Energia
Valor Econômico
17/12/2013 14h11
A Queiroz Galvão Energias Renováveis (QGER), braço operacional da construtora no setor de fontes renováveis, planeja investir R$ 6 bilhões para alcançar a meta de 1.450 megawatts (MW) de capacidade instalada até 2020. Dentro desse objetivo, a empresa vai colocar em operação comercial, em janeiro, o seu primeiro parque eólico, o complexo Icaraí, no Ceará, de 65,1 MW.
No início do mês, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou os testes de operação do parque, situado a 170 quilômetros de Fortaleza (CE). "Concluída a operação em testes, nós solicitaremos a Aneel a autorização para a utilização comercial", disse o presidente da empresa, Max Xavier Lins, ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.
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No início do mês, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou os testes de operação do parque, situado a 170 quilômetros de Fortaleza (CE). "Concluída a operação em testes, nós solicitaremos a Aneel a autorização para a utilização comercial", disse o presidente da empresa, Max Xavier Lins, ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.
A QGER também espera iniciar em janeiro os testes de operação de outros dois complexos eólicos em construção no Ceará. Os parques são Taíba, de 56,7 MW, e Amontada, de 75,6 MW. Juntos, os três projetos somam R$ 700 milhões de investimentos.
A Queiroz Galvão também está implantando um quarto complexo eólico, de 145,8 MW, no Rio Grande do Norte. O empreendimento, chamado Riachão, está previsto para entrar em operação em novembro de 2014. E um quinto projeto, de 400 MW de potência, no Piauí, deverá começar a ser construído no segundo semestre do próximo ano.
Os cinco complexos formam a primeira etapa de investimentos da QGER, que soma cerca de R$ 3 bilhões de investimentos e quase 800 MW de potência instalada, conforme antecipado pelo Valor em agosto. Segundo o presidente da QGER, os dois primeiros parques a entrar em operação (Icaraí e Taíba) são do primeiro leilão de energia de reserva (LER), realizado em 2009, negociados ao preço de R$ 142 por megawatt-hora (MWh) - cerca de R$ 174/MWh corrigidos a valor de hoje.
Os demais complexos serão destinados ao mercado livre. Segundo Lins, a QGER já possui contratos de fornecimento de energia de longo prazo que garantem a viabilidade financeira dos parques. "Ninguém faz um investimento dessa magnitude, sem ter antes um contrato", disse o executivo. Para realizar a intermediação de contratos no mercado livre, a Queiroz Galvão criou neste ano uma comercializadora de energia.
"Além de gerir o portfólio próprio, ela [a comercializadora] tem a missão de trazer contratos para que possamos fazer a expansão do parque de geração", explicou o presidente.
Segundo o executivo, os ambientes livre e cativo (regulado) são dois dos três meios de expansão dos negócios no segmento de fontes renováveis. O terceiro canal é a aquisição de empresas do setor. O presidente da QGER acredita que o mercado de energia eólica ainda passará por um processo de consolidação em que restarão um número menor de grupos competidores de maior porte.
"Ao longo dos próximos cinco, seis anos, isso [a consolidação do setor] vai se materializar. Só será competitivo quem tiver escala para diminuir os custos fixos" afirma o executivo. Nesse sentido, a companhia criou um centro de operação integrada dos parques eólicos, em Fortaleza, para operar remotamente os complexos e reduzir custos.
A QGER está cadastrada para o leilão de energia, do tipo "A-5" (que negocia contratos para início de fornecimento em 2018), que será realizado hoje. O executivo explicou que vai analisar a atratividade e as condições do leilão, mas que o objetivo da empresa neste momento é o de implantar os projetos que já estão em andamento.
"Estamos credenciados. ´Bidar´ [ofertar lance] ou não depende da atratividade e das condições daquele momento. Neste momento, o nosso foco é na implantação. Nós nascemos grandes, com um portfólio de 800 MW para implantar, em um horizonte temporal muito curto, até 2016", explicou o presidente da QGER.
Além dos investimentos na área de energia eólica, a companhia possui uma pequena central hidrelétrica (PCH), de 19 MW, em Minas Gerais, e duas térmicas movidas a biomassa de floresta de eucalipto, no Maranhão, que somam 13 MW.
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