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Projeto prevê nova central nuclear em Pernambuco

Projeto ainda não está em execução, mas estatal vem desenvolvendo estudos sobre as áreas mais adequadas para instalar uma usina

Petro Notícias

22/08/2013 11h55


A Eletronuclear está em fase final de estudos para definir as melhores localidades para a implantação de novas usinas nucleares no Brasil, e uma pequena área de Pernambuco tem ganhado destaque durante as reuniões dos executivos da estatal. É o município de Itacuruba, à beira do Rio São Francisco, perto de Belém de São Francisco, onde poderá vir a ser construída a nova central de geração nuclear do país, com seis unidades geradoras e capacidade total de 6,9 mil MW.

O projeto ainda não saiu do papel e o governo ainda não definiu a construção de novas usinas nucleares no país, mas a estatal vem desenvolvendo há algum tempo estudos referentes às áreas com melhores condições para a instalação de usinas termonucleares. As regiões Norde

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A Eletronuclear está em fase final de estudos para definir as melhores localidades para a implantação de novas usinas nucleares no Brasil, e uma pequena área de Pernambuco tem ganhado destaque durante as reuniões dos executivos da estatal. É o município de Itacuruba, à beira do Rio São Francisco, perto de Belém de São Francisco, onde poderá vir a ser construída a nova central de geração nuclear do país, com seis unidades geradoras e capacidade total de 6,9 mil MW.

O projeto ainda não saiu do papel e o governo ainda não definiu a construção de novas usinas nucleares no país, mas a estatal vem desenvolvendo há algum tempo estudos referentes às áreas com melhores condições para a instalação de usinas termonucleares. As regiões Nordeste e Sudeste são prioritárias, com destaques para a área de Pernambuco e uma outra localidade em Minas Gerais, a 100 km de Montes Carlos, no município de Ponto Chique, a 200 km de Brasília, também na beira do Rio São Francisco.

O supervisor da presidência da Eletronuclear, Drausio Atalla (foto), apresentou o projeto durante um curso para jornalistas, organizado pela Abdan, no Rio de Janeiro, e ressaltou que as seis unidades demandariam R$ 50 bilhões em investimento sem incluir juros, taxas etc. Ele afirma que para fazer frente a essa grande soma de recursos seria necessária a participação privada.

“Não se pode imaginar o Estado investindo R$ 50 bilhões em usinas nucleares”, afirmou.

No entanto, ele destaca que o projeto deverá atrair a indústria, já que seria baseado em novos conceitos de usinas nucleares, com a possibilidade de uma vida útil de 80 anos em operação.

Nas contas de Atalla, a receita anual média gerada pela central seria de R$ 7,64 bilhões, com uma produção equivalente ao total de energia gerado atualmente pela Chesf, ou cerca de 54,6 milhões de MWh/ano.

Com isso, do início ao fim da vida operacional, a usina seria capaz de gerar uma receita total de pouco mais de R$ 610 bilhões. Desse montante, R$ 170 bilhões seriam utilizados na amortização do capital utilizado na construção e R$ 275 bilhões seriam voltados ao custo fixo e variável, além das taxas e dos impostos. Enquanto isso, haveria criação direta de valor de cerca de R$ 165 bilhões.

O executivo iniciou a apresentação do projeto como se estivéssemos em 8 de agosto de 2030 e a sexta unidade geradora da central nuclear tivesse acabado de entrar em operação comercial. No entanto, ele ressaltou que, para o acerto da previsão, a decisão de construção das novas usinas deveria ser tomada no máximo até ano que vem.

“A construção seria iniciada em 2017 e a primeira unidade estaria em atividade em 2022”, disse.

De acordo com os estudos realizados pela Eletronuclear, o projeto poderia gerar até 50 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos. Na fase de construção, seriam 13,3 mil postos de trabalho diretos, enquanto que durante a operação seriam 8,1 mil empregos diretos.

Na visão de Atalla, o projeto poderia destinar 5% do fluxo de caixa à região, o que envolveria cerca de R$ 300 milhões ao ano em investimentos, além de 5% da energia gerada ser destinada à área, o que significaria cerca de 340 MW voltados às redondezas, ou o equivalente a mais R$ 300 milhões anuais, aproximadamente.

Além da área em Pernambuco e do município em Minas Gerais, a estatal visitou localidades em Sergipe, Bahia e Alagoas, mas até agora Itacuruba foi o destaque, com cinco visitas realizadas pelos executivos da empresa.

 

 

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