Construção Imobiliária
Valor Online
10/02/2010 11h48 | Atualizada em 10/02/2010 13h49
BRASÍLIA - Bandeira do governo em ano eleitoral, o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" também é a estrela do setor de construção civil em 2010.
Pesquisa inédita divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o setor aposta em mais contratações, aumento de produção, da compra de matérias primas, crédito fácil e, claro, aumento das margens de lucro neste ano.
De acordo com o vice-presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), José Carlos Martins, boa parte do otimismo detectado no levantamento "Sondagem da Construção Civil" tem o programa habitacional destinado à população de baixa renda como mote.
"O Minha Casa, Minha Vida traz uma onda de otimismo porque é uma mudan
...BRASÍLIA - Bandeira do governo em ano eleitoral, o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" também é a estrela do setor de construção civil em 2010.
Pesquisa inédita divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o setor aposta em mais contratações, aumento de produção, da compra de matérias primas, crédito fácil e, claro, aumento das margens de lucro neste ano.
De acordo com o vice-presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), José Carlos Martins, boa parte do otimismo detectado no levantamento "Sondagem da Construção Civil" tem o programa habitacional destinado à população de baixa renda como mote.
"O Minha Casa, Minha Vida traz uma onda de otimismo porque é uma mudança de conceito, uma mudança cultural forte", avaliou Martins.
Ele justificou que o programa subsidiado para a construção de cerca de um milhão de moradias "altera uma realidade" que se via no país, ao dar acesso a esse tipo de crédito a famílias pobres.
"Dados históricos mostram que 97% das moradias de famílias com renda entre zero e três salários mínimos eram feitas na autogestão", com parcos recursos próprios, pela falta de acesso dessa parcela da população sequer a crédito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), continuou Martins.
Segundo ele, a única nuvem negra vista pelo setor é a "falta de terrenos para novos empreendimentos " , inclusive para o Minha Casa, Minha Vida.
Outro problema apontado na pesquisa é a falta de trabalhador qualificado.
"Houve um pulo muito grande do dia para a noite, com modernização tecnológica. As construções imobiliárias também hoje estão mais para fábricas com linhas de montagem do que para a construção artesanal do passado", comentou o executivo da CBIC, que reúne 62 entidades de todos os setores ligados à construção imobiliária.
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