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Produtores querem desonerar etanol

Grupo discutiu medidas para atender demanda crescente dos carros flex

webtranspo

20/08/2012 13h17 | Atualizada em 20/08/2012 17h23


Produtores não tiveram prejuízo devido ao preço do açúcar. O Brasil precisa aumentar a produção de etanol para atender à demanda do combustível em função da fabricação, no país, de três milhões de veículos flex por ano. Para que isso aconteça, produtores de cana-de-açúcar e álcool discutiram com o Ministério da Agricultura medidas que possam desonerar o setor para tornar o produto mais competitivo.

De acordo com Gerardo Fontelles secretário de Produção e Agroenergia do ministério, o plano estratégico que está em discussão, no âmbito dos ministérios ligados à questão energética, "tem como um de seus objetivos o aumento da produtividade, com o conceito de melhorar a ren

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Produtores não tiveram prejuízo devido ao preço do açúcar. O Brasil precisa aumentar a produção de etanol para atender à demanda do combustível em função da fabricação, no país, de três milhões de veículos flex por ano. Para que isso aconteça, produtores de cana-de-açúcar e álcool discutiram com o Ministério da Agricultura medidas que possam desonerar o setor para tornar o produto mais competitivo.

De acordo com Gerardo Fontelles secretário de Produção e Agroenergia do ministério, o plano estratégico que está em discussão, no âmbito dos ministérios ligados à questão energética, "tem como um de seus objetivos o aumento da produtividade, com o conceito de melhorar a renda".

Uma das propostas levantadas foi o plantio de sorgo sacarino na entressafra da cana, entre outubro e março. Esta cultura pode render até 50 toneladas por hectare e é propícia em diversas regiões que enfrentam problemas climáticos, por ser mais resistente que a soja e o amendoim, que são as culturas mais usadas para alternar com o plantio da cana.

Para Alexandre Figliolino, diretor do Itaú BBA, banco de atacado e investimentos, o governo deveria estimular a exploração da biomassa para fins energéticos, segundo a vocação de cada região. De acordo com ele, a biomassa pode colaborar bastante para viabilizar a maior produção do etanol.

“Os produtores do etanol só conseguiram sobreviver até agora por causa do preço do açúcar, pois quem só faz etanol levou prejuízo na última safra", destacou Figliolino. Ele também defendeu a desoneração de investimentos nesta área, como é feito na produção de energia eólica. "Há uma série de coisas que, somadas, vão botar a indústria no caminho do crescimento".

Paulo Sérgio Leal, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil, afirmou que o etanol deve ser priorizado como matriz energética para preservar a saúde pública. O executivo destacou que o Brasil importa 100 mil barris de gasolina todos os dias e, em 2020, "este percentual subirá assustadoramente. A priorização do etanol na matriz energética é também uma questão de saúde, por ser um combustível limpo e renovável".

Leal também defende a necessidade de desonerar o setor. Segundo ele, a produção do álcool teve seu custo muito elevado nos últimos anos.

 

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