Mineração
Reuters
18/01/2013 10h39
A produção brasileira de alumínio ficou praticamente estável em 2012 na comparação com um ano antes, informou nesta quinta-feira a Abal, que associação que representa a indústria.
A produção em 2012 somou 1,436 milhão de toneladas, leve recuo de 0,3 % sobre o volume produzido em 2011. O tombo foi contido por um crescimento de 11,2 % na produção da VotorantimMetais CBA, que passou de 409 mil toneladas em 2011 para 454,9 mil toneladas no ano passado.
Em dezembro, a produção de alumínio primário no Brasil somou 117,6 mil toneladas, queda de 5,5 % na comparação com um ano antes.
"Levando em conta o preço da energia elétrica no Brasil, manter a produção em 2012 (ante 2011) é um sinal da confiança do setor de que o gove
...A produção brasileira de alumínio ficou praticamente estável em 2012 na comparação com um ano antes, informou nesta quinta-feira a Abal, que associação que representa a indústria.
A produção em 2012 somou 1,436 milhão de toneladas, leve recuo de 0,3 % sobre o volume produzido em 2011. O tombo foi contido por um crescimento de 11,2 % na produção da VotorantimMetais CBA, que passou de 409 mil toneladas em 2011 para 454,9 mil toneladas no ano passado.
Em dezembro, a produção de alumínio primário no Brasil somou 117,6 mil toneladas, queda de 5,5 % na comparação com um ano antes.
"Levando em conta o preço da energia elétrica no Brasil, manter a produção em 2012 (ante 2011) é um sinal da confiança do setor de que o governo vai melhorar a competitividade da indústria", disse o presidente da Abal, Adjarma Azevedo.
Apesar do pacote do governo para reduzir os custos da energia elétrica no Brasil, o presidente da Abal acredita que a produção de alumínio primário do país em 2013 continuará estável.
"Com o preço atual da energia, dificilmente o setor faz caixa para poder investir", disse Azevedo. "A produção não cresce este ano em hipótese alguma", afirmou.
Segundo ele, pacote de redução do custo da energia elétrica no país, anunciado no final do ano passado com a renovação antecipada de concessões de geradoras, privilegiou o setor regulado e não o mercado livre, usado por grandes empresas para comprar energia.
"Se houver redução no custo (para o setor) vai ser irrisória e não vai sugerir investimento na produção primária", afirmou.
Apesar disso, ele acredita que o consumo de alumínio do mercado interno deve crescer 4 % em 2013, após queda de cerca de 2 % em 2012, diante da expectativa de expansão do Produto Interno Bruto do país, de 3,2 % neste ano.
Em 2012, o consumo nacional de alumínio primário, que ainda não passou por transformação em produtos, somou 1,45 milhão de toneladas.
"Vai sobrar mais dinheiro para as famílias, com a queda das tarifas de energia, e é provável que o consumo cresça e, com isso, a demanda por alumínio poderá subir um pouco mais que o PIB", disse Azevedo.
Segundo a Abal, a produção da Albras, associação da norueguesa Norsk Hydro com um consórcio de empresas japonesas, teve queda de 2,5 % em 2012, para 446,7 mil toneladas.
A Alcoa teve recuo de 6,5 % em sua produção no Brasil em 2012, para 327,6 mil toneladas. A produção da BHP Billiton caiu 8,5 %, a 160,7 mil toneladas, e a da Novelis recuou 1,3 %, a 46,5 mil toneladas.
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