Energia
EFE
14/06/2010 16h38 | Atualizada em 14/06/2010 19h39
Londres - Os diretores das maiores petrolíferas do mundo afirmarão amanhã no Congresso americano que o vazamento ocorrido no Golfo do México poderia ter sido evitado, distanciando-se assim em público pela primeira vez da British Petroleum (BP).
Segundo soube o "Financial Times", os diretores de Exxon Mobil, Shell, Chevron e ConocoPhillips dirão que se forem seguidas as "melhores práticas" do setor podem ser evitados acidentes ecológicos como o da plataforma Deepwater Horizon.
Os grandes grupos petrolíferos querem aproveitar seu testemunho perante uma subcomissão de Energia e Comércio da Câmara de Representantes, para justificar os trabalhos de prospecção em águas profundas do Golfo.
O Governo impôs uma moratória d
...Londres - Os diretores das maiores petrolíferas do mundo afirmarão amanhã no Congresso americano que o vazamento ocorrido no Golfo do México poderia ter sido evitado, distanciando-se assim em público pela primeira vez da British Petroleum (BP).
Segundo soube o "Financial Times", os diretores de Exxon Mobil, Shell, Chevron e ConocoPhillips dirão que se forem seguidas as "melhores práticas" do setor podem ser evitados acidentes ecológicos como o da plataforma Deepwater Horizon.
Os grandes grupos petrolíferos querem aproveitar seu testemunho perante uma subcomissão de Energia e Comércio da Câmara de Representantes, para justificar os trabalhos de prospecção em águas profundas do Golfo.
O Governo impôs uma moratória de seis meses a essas atividades desde que aconteceu o derrame, e muitos na indústria temem que as autoridades decidam ampliá-la. Os executivos das petrolíferas responderão também às críticas no sentido de que a indústria não estava preparada para um desastre de tal magnitude, tendo em vista que o vazamento ainda não pôde ser contido.
Segundo o jornal britânico ficou sabendo de fontes das empresas que vão testemunhar perante o Congresso americano seus diretores querem transmitir a mensagem que o acidente poderia ter sido evitado.
As petrolíferas asseguram que planos de perfuração contam com sistemas redundantes que permitem fazer o melhor acompanhamento das pressões nos poços e que também seguem as operações em tempo real de terra para detectar qualquer problema que possa surgir. Os poços têm também múltiplas barreiras para o caso de acontecer algum acidente, mas não está ainda claro se BP tinha aplicado todas essas salvaguardas.
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