Mineração
17/11/2009 15h52 | Atualizada em 17/11/2009 19h18
O presidente-executivo da mineradora Vale, Roger Agnelli, afirmou nesta segunda-feira que não se arrepende das decisões que teve que tomar na empresa durante a crise, como cortes em investimentos e adiamentos de projetos, que desagradaram o governo federal e abriram uma crise no relacionamento entre a empresa e a Presidência da República.
Questionado por participantes de um seminário sobre governança corporativa sobre como foi a gestão da companhia no auge da crise econômica global, Agnelli afirmou que os ajustes foram necessários.
- A empresa entrou na crise capitalizada, graças a Deus, mas teve que ajustar a velocidade do cre
O presidente-executivo da mineradora Vale, Roger Agnelli, afirmou nesta segunda-feira que não se arrepende das decisões que teve que tomar na empresa durante a crise, como cortes em investimentos e adiamentos de projetos, que desagradaram o governo federal e abriram uma crise no relacionamento entre a empresa e a Presidência da República.
Questionado por participantes de um seminário sobre governança corporativa sobre como foi a gestão da companhia no auge da crise econômica global, Agnelli afirmou que os ajustes foram necessários.
- A empresa entrou na crise capitalizada, graças a Deus, mas teve que ajustar a velocidade do crescimento e tomou porrada por isso. Mas tínhamos a visão do que era necessário fazer. Não nos arrependemos. Pode ter havido boatos, fofocas, mas o que vale são os fatos. A empresa está bem, a empresa está forte - disse.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas públicas a algumas decisões tomadas pela mineradora, como demissões e paralisações de investimentos, durante a crise. Lula queria maior iniciativa da companhia em áreas como siderurgia.
A tensão se dissipou parcialmente com a divulgação, recentemente, do novo plano de investimentos da mineradora para 2010, que mostrou elevação dos gastos.
Durante o debate no evento, Agnelli também foi questionado se a Vale poderia obter o progresso que obteve se continuasse sob controle do Estado.
- Acho que seria muito difícil, principalmente pela cultura corporativa. É muito mais difícil mudar a cultura em uma companhia estatal - disse.
Em rápida conversa com jornalistas ao final da apresentação, Agnelli afirmou esperar por uma negociação mais favorável sobre preços de minério para o próximo ano, já que o mercado está em recuperação, mas evitou falar em números.
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