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Porto de Santos pode injetar recurso em túnel Santos-Guarujá, diz ministro

O ministro de Portos e Aeroportos defendeu que as companhias portuárias superavitárias invistam os recursos em obras

O Estado de S.Paulo

25/01/2023 14h56 | Atualizada em 25/01/2023 14h58


O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, citou na semana passada a possibilidade de recursos da autoridade portuária de Santos bancarem, junto do governo federal, a construção do túnel seco entre Santos e Guarujá, obra que deve custar na casa de R$ 3 bilhões.

Ele afirmou ter tratado com o secretário de governo de São Paulo, Gilberto Kassab, sobre o assunto, e disse que combinou uma conversa também com o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Ele defendeu que as companhias portuárias superavitárias invistam os recursos em obras.

“Os recursos para o túnel vão vir de

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O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, citou na semana passada a possibilidade de recursos da autoridade portuária de Santos bancarem, junto do governo federal, a construção do túnel seco entre Santos e Guarujá, obra que deve custar na casa de R$ 3 bilhões.

Ele afirmou ter tratado com o secretário de governo de São Paulo, Gilberto Kassab, sobre o assunto, e disse que combinou uma conversa também com o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Ele defendeu que as companhias portuárias superavitárias invistam os recursos em obras.

“Os recursos para o túnel vão vir de recursos do próprio porto, alguns recursos eles já têm, leva três, quatro anos, é obra que custa algo em torno de R$ 3 bilhões. É possível ser feito com os recursos das docas e do governo federal”, disse França, para quem também seria bem-vinda uma ajuda do governo Estadual e de municípios, eventualmente com incentivos tributários à empresa que ganhar a concorrência.

Alternativas para o túnel seco estão sendo analisadas pelo governo porque, inicialmente, essa obra seria construída pelo operador privado que arrematasse a administração do Porto de Santos. Contudo, a privatização não deve ser mantida pela gestão Lula, como vem dizendo o ministro.

Como mostrou em reportagem do Estado de S.Paulo, Tarcísio de Freitas já havia avaliado como um plano B fazer a obra do túnel com recursos do Tesouro do Estado, para depois conceder a operação da ligação seca.

O empreendimento, cobrado há décadas pela população local, tem VPL negativo – ou seja, não daria retorno financeiro ao privado sem aporte do governo.

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