Em outubro de 1953, um desenvolvimento feito dentro de um laboratório da Covestro (anteriormente Bayer) no site de Krefeld-Uerdingen, na Alemanha, revolucionou para sempre o mundo que conhecemos hoje.

Naquele ano, Hermann Schnell desenvolveu o primeiro policarbonato do mundo – o produto teve sua patente registrada no dia 16 de outubro de 1953. Sob o nome comercial Makrolon, o policarbonato mudou – e continua mudando – a vida de milhões de pessoas ainda hoje com suas propriedades de resistência, transparência e facilidade de processamento.

Curiosidades na história do policarbonato – Em 1965, pouco mais de dez anos após sua invenção, o material foi usado pela primeira vez no espaço; uma joint venture nos Estados Unidos produziu o versátil material como um produto licenciado sob o nome Merlon – ele foi utilizado no visor do capacete do astronauta Edward H. White na segunda caminhada espacial da história, realizada em 3 de junho daquele ano;

Em 1982, o primeiro CD pop feito de Makrolon foi o álbum “The Visitors”, da banda ABBA. Esse lançamento marcou uma virada na indústria, já que o CD era significativamente menor que o disco de vinil, oferecendo também melhor acústica;

Já em 1989, com a revolução dos computadores pessoais ao final dos anos 1980, o lançamento do “Macintosh Portátil” foi especialmente marcante; graças ao uso do Makrolon em sua estrutura externa ele era verdadeiramente leve;

Para a Olimpíada de 2004 em Atenas, na Grécia, o teto do Estádio Olímpico foi construído usando painéis altamente transparentes feitos de Makrolon – foram usados 25 mil metros quadrados de painéis, tornando o maior do mundo a utilizar policarbonato em seu teto;

Na Copa do Mundo de 2014 no Brasil, 110 toneladas de Makrolon foram utilizados no teto do estádio Mané Garrincha, em Brasília, protegendo cerca de 70 mil espectadores do vento e da chuva;

Em 2021, a partir do uso de energia renovável para processos de produção e a introdução de matérias-primas derivadas de resíduos orgânicos, grades selecionados de Makrolon agora são climaticamente neutros do berço ao portão da fábrica.

A classificação climaticamente neutro é o resultado de uma avaliação de uma seção de todo o ciclo de vida do produto. A seção desde a extração de recursos (berço) até o portão da fábrica foi considerada

O Makrolon, afirma a empresa, abriu a porta para muitas inovações. Na indústria automotiva, por exemplo, o material da Covestro garante grande liberdade de design rumo à eletromobilidade – modelos como o BMW iX e o Ford Mustang Mach E GT já circulam nas ruas com partes em policarbonato.

O setor médico também continua a fazer progressos graças ao uso do Makrolon, tendo um papel indispensável no desenvolvimento de dispositivos, como é o caso de equipamentos de monitoramento de diabetes. Graças às suas aplicações flexíveis, o policarbonato é utilizado em dispositivos cada vez menores e portáteis.

Em 2021, a Covestro celebrou a entrega do primeiro policarbonato climaticamente neutro, marcando um importante desdobramento na transição de seu portfólio de produtos para matérias-primas alternativas. O material é escolhido por clientes que buscam menor pegada de carbono em seus produtos finais sem perder qualidade e performance.

A empresa também continua a fazer importantes progressos na reciclagem de materiais. Além da reciclagem mecânica, parte integrante da estratégia da Covestro, continuamos desenvolvendo a reciclagem química; a empresa recentemente iniciou a implementação técnica do processo em uma planta piloto na Alemanha.