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Petróleo e minério de ferro impulsionam PIB per capita das cidades

Pouca população e um grande empreendimento, em geral, ligado a setores como energia, minério de ferro ou petróleo.

Folha Online

18/12/2013 10h39


Esse é o perfil dos municípios com os maiores PIBs per capita do país, inclusive o de Vitória (ES), a capital que registrou, em 2011, a maior cifra.

Com o segundo menor número de habitantes dentre as capitais (atrás apenas de Boa Vista, em Roraima), Vitória tinha um PIB per capita de R$ 85.794 para cada um dos seus 331 mil moradores, segundo o IBGE.

A cidade é um importante polo de processamento de minério de ferro da Vale e sedia o porto por onde escoa a maior parte da produção da mineradora. Ainda entre os maiores valores, aparecem Brasília (R$ 63.020), São Paulo (R$ 42.153), Rio de Janeiro (R$ 32.940) e Curitiba (R$ 32.916).

Nos três últimos casos, há uma combinação de grande população e elevada produção de ben

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Esse é o perfil dos municípios com os maiores PIBs per capita do país, inclusive o de Vitória (ES), a capital que registrou, em 2011, a maior cifra.

Com o segundo menor número de habitantes dentre as capitais (atrás apenas de Boa Vista, em Roraima), Vitória tinha um PIB per capita de R$ 85.794 para cada um dos seus 331 mil moradores, segundo o IBGE.

A cidade é um importante polo de processamento de minério de ferro da Vale e sedia o porto por onde escoa a maior parte da produção da mineradora. Ainda entre os maiores valores, aparecem Brasília (R$ 63.020), São Paulo (R$ 42.153), Rio de Janeiro (R$ 32.940) e Curitiba (R$ 32.916).

Nos três últimos casos, há uma combinação de grande população e elevada produção de bens e serviços. Já Brasília, o peso maior é da administração pública e dos bancos federais sediados na capital.

Pequenas cidades

Ao considerar todos os municípios do país, os maiores PIBs per capita são de pequenas cidades e, dos dez mais elevados, quatro estão ligados à indústria do petróleo. É o caso do 'líder' Presidente Kenedy (ES), cidade com apenas 10,3 mil habitantes e cuja renda distribuída pela população era de R$ 387,1 mil.

O município começou a produzir óleo com a exploração mais intensa da parte norte da bacia de Campos --em alguns desses campos, há reservas do pré-sal.

Depois, aparecem a cidade paulista Louveira (R$ 287,6 mil) e as mineiras São Gonçalo do Rio Abaixo (R$ 283,3 mil) e Confins (R$ 256,5 mil). Nesses lugares, os impactos são de grandes centros de distribuição, extração de minério de ferro e o aumento do voos no aeroporto do mesmo nome da cidade, que atende a Grande Belo Horizonte.

Segundo Sheila Zani, gerente do PIB dos Municípios, as cidades com as economias mais dinâmicas e que registraram crescimentos acumulados acima de 100% de 1999 a 2011 também sentem o efeito da alta dos preços das commodities agrícolas e minerais (petróleo e minério de ferro), além da melhoria da infraestrutura e da distribuição de produtos.

Dentre as cidades que mais cresceram no PIB do país, estão Campos dos Goytacazes (RJ) e Parauapébas (PA) --esta com peso de quase 0,5% do PIB graças ao avanço das cotações do minério, uma vez que a produção pouco avançou. Já Campos se expandiu diante da maior extração e do aumento dos preços do petróleo.

Na lista, ainda aparecem Itajaí (SC), sede de um grande porto voltado à exportações de carnes e outros produtos; a fluminense Macaé, principal base da Petrobras no país; e goiana Anápolis, polo da agroindústria e do setor farmacêutico.

 

 

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