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Petroleira HRT quer novo sócio na África

Após resultado negativo no primeiro poço, empresa vai ao mercado em busca de parceiros para dividir riscos

Brasil Econômico

28/05/2013 12h54 | Atualizada em 28/05/2013 20h12


A HRT Óleo e Gás pretende vender novas participações em projetos exploratórios na Namíbia para sustentar o plano de investimentos na região. Embora o primeiro poço africano da empresa não tenha encontrado volumes comerciais de petróleo, o diretor-presidente da companhia, Milton Franke acredita que a simples confirmação de que há óleo na área é suficiente para atrair novos investidores. Sem falar com a imprensa desde que substituiu Marcio Mello no comando da companhia, Franke concedeu entrevista à corretora Empiricus, publicada em relatório distribuído ontem.

A possibilidade de venda de novas participações foi confirmada pela HRT ao Brasil Econômico . A empresa detém 1

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A HRT Óleo e Gás pretende vender novas participações em projetos exploratórios na Namíbia para sustentar o plano de investimentos na região. Embora o primeiro poço africano da empresa não tenha encontrado volumes comerciais de petróleo, o diretor-presidente da companhia, Milton Franke acredita que a simples confirmação de que há óleo na área é suficiente para atrair novos investidores. Sem falar com a imprensa desde que substituiu Marcio Mello no comando da companhia, Franke concedeu entrevista à corretora Empiricus, publicada em relatório distribuído ontem.

A possibilidade de venda de novas participações foi confirmada pela HRT ao Brasil Econômico . A empresa detém 12 concessões exploratórias naquele país. Em novembro do ano passado, comunicou a venda à portuguesa Galp de uma fatia de 14% em três delas. Conhecida como farm out, a cessão a terceiras de participações em blocos exploratórios é expediente comum na indústria do petróleo e tem por objetivo dividir riscos e investimentos no desenvolvimento dos projetos.

Os resultados do primeiro poço, chamado de Wingat, foram conhecidos na semana passada, quando a empresa comunicou ao mercado ter encontrado petróleo, mas em volumes não comerciais. “Os resultados de Wingat são suficientemente alentadores do ponto de vista geológico e da informação que coletamos. Hoje nós somos a única empresa que tem uma amostra definitiva do óleo”, disse Franke, segundo relatório distribuído ontem pela corretora. O executivo informou que sairá ao mercado com os dados sobre Wingat em busca de interessados a “apoiar a HRT” na Namíbia.

A confirmação de que existe petróleo na bacia impulsionou as ações de empresas que também têm operações na região, como Chariot e Ecoatlantic, consideradas pelo mercado como prováveis interessadas em parcerias com a HRT. A empresa inicia em breve a perfuração de um segundo poço, chamado de Murombe, em águas mais profundas do que Wingat. Analistas avaliam que os resultados da campanha exploratória na Namíbia são determinantes para o futuro da HRT, que tem caixa suficiente apenas para garantir suas atividades por mais um ano - a empresa fechou o primeiro trimestre com R$ 829 milhões em caixa, o suficiente apenas para chegar ao fim de 2013, se mantido o ritmo de gastos verificado no primeiro trimestre, quando a empresa desembolsou R$ 233 milhões.

Franke informou que, “em dois ou três meses”, a empresa deve assumir 60% do campo de Polvo, na Bacia de Campos, começando a gerar receita com a produção de petróleo na área. A aquisição da participação em Polvo foi anunciada no início do mês. A HRT se comprometeu a pagar US$ 135 milhões à britânica BP no projeto. A operação tem como objetivo garantir uma geração inicial de caixa, uma vez que todos os outros ativos da companhia são estão em fase pré-operacional. O campo de Polvo renderá à empresa uma produção mensal de 8 mil barris de petróleo por dia.

Além da Namíbia, a HRT tem concessões exploratórias na Bacia do Solimões, na Amazônia, onde já encontrou gás natural. A empresa foca agora na procura por petróleo na região, onde tem parceria com a russa TNK-BP.

 

 

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