Energia
19/01/2010 16h36 | Atualizada em 19/01/2010 19h57
A Petrobrás vai aumentar a capacidade de refino do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), visando uma maior produção de diesel no país. O combustível ainda é deficitário no mercado nacional. A possibilidade deverá ser discutida em reunião de diretoria esta semana na empresa. Segundo o diretor de abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, no entanto, ainda não está certo se o novo módulo que será instalado no Comperj para a ampliação deverá dobrar a capacidade de processamento de petróleo da unidade, ou se será apenas um pouco a mais do que o volume projetado inicialmente, de 150 mil barris de óleo pesado.
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...A Petrobrás vai aumentar a capacidade de refino do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), visando uma maior produção de diesel no país. O combustível ainda é deficitário no mercado nacional. A possibilidade deverá ser discutida em reunião de diretoria esta semana na empresa. Segundo o diretor de abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, no entanto, ainda não está certo se o novo módulo que será instalado no Comperj para a ampliação deverá dobrar a capacidade de processamento de petróleo da unidade, ou se será apenas um pouco a mais do que o volume projetado inicialmente, de 150 mil barris de óleo pesado.
Segundo ele, o novo módulo será destinado exclusivamente à produção de óleo diesel. A matéria-prima continuará sendo o óleo pesado da Bacia de Campos. "Apesar do elevado volume de óleo leve encontrado no pré-sal, pelo menos 60% de nossas reservas são de óleo pesado", disse.
Costa destacou que o novo módulo a ser instalado no Comperj em nada afetará o cronograma de conclusão da obra, previsto para 2013, mas deve alterar o seu valor final, previsto inicialmente na casa dos US$ 8,5 bilhões. Embora mantenha negociações com o setor petroquímico, a Petrobrás vem tocando sozinha as obras do Comperj.
A ideia é que uma unidade básica seja dividida em dois segmentos. O primeiro deles, que concentrará a refinaria - responsável pela produção do diesel - terá seu capital integralmente composto pela estatal. O outro segmento, ainda na unidade básica de processamento do petróleo bruto, voltado para a produção de matéria-prima para a indústria petroquímica, terá a participação do BNDES e de sócios privados, entre eles a Odebrecht - sócia da Petrobrás na Braskem. A Odebrecht, por meio da nova Braskem, que será formada com a incorporação da Quattor, é que participará da segunda geração do Comperj, onde se concentrarão oito empresas fabricantes de derivados petroquímicos.
Costa evitou fazer comentários sobre a incorporação da Quattor pela Braskem, com parceria da estatal. "Um processo complexo como este passa por inúmeras decisões. O processo não esta emperrado. É um processo evolutivo e estamos caminhando rumo a um desfecho bom para as partes", disse.
Segundo ele, além de discussões sobre a participação acionária no Comperj, está sendo discutido nesse processo a participação da Odebrecht em outros empreendimentos petroquímicos programados em conjunto, entre eles a petroquímica de Suape (PE).
Gás Verde
A Petrobrás assinou ontem contrato com a empresa Gás Verde para a compra do biogás purificado, que será produzido na Usina de Biogás do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho. A usina vai utilizar o gás produzido pelo lixo, num projeto viabilizado pelo Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
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