A Petrobras informou que, depois que o navio-plataforma voltar ao estaleiro, serão avaliados os danos do incidente.

"Apenas após a conclusão da análise da extensão dos danos será possível avaliar se a ocorrência terá impacto no cronograma de início de operação desta plataforma", informou a petroleira em nota.

De acordo com a área de exploração e produção da estatal, o começo da produção da unidade estava previsto inicialmente para outubro deste ano.

A plataforma pertence ao consórcio Odebrecht Óleo e Gás e será afretada à Petrobras para o projeto de produção de petróleo e gás natural nos campos de Baúna e Piracaba, na Bacia de Santos.

A unidade terá capacidade de produção de 80 mil barris de petróleo por dia e dois milhões de metros cúbicos de gás diários.

Um possível atraso no projeto de Baúna e Piracaba não deve afetar significativamente a meta de produção de petróleo da companhia para 2012, de dois milhões de barris/dia.

Na semana passada, no entanto, a companhia registrou uma queda de 0,5% na produção no acumulado do ano até julho, em relação a igual período do ano passado, totalizando 2,155 milhões de barris/dia.