Energia
Jornal do Commercio
23/02/2010 14h57
A força dos ventos contribuirá com o suprimento da demanda energética da Zona da Mata Norte do Estado. Prevista para entrar em operação ainda no primeiro trimestre deste ano, a Subestação de Macaparana, que integrará a regional da Celpe de Carpina, vai receber energia proveniente da fonte alternativa. A nova unidade possibilitará a distribuição da produção energética do Parque Eólico Pirauá, empreendimento das empresas Eólica Tecnologia e Gestamp Eólica. Ao viabilizar a conexão dos novos geradores à rede elétrica, a concessionária participa dos programas de estímulo à utilização de fontes renováveis de energia. “No caso de Pirauá, a Celpe antecipou a construção da sua subestação com a finalidade de ampliar a disponibilidade e melhorar a
...A força dos ventos contribuirá com o suprimento da demanda energética da Zona da Mata Norte do Estado. Prevista para entrar em operação ainda no primeiro trimestre deste ano, a Subestação de Macaparana, que integrará a regional da Celpe de Carpina, vai receber energia proveniente da fonte alternativa. A nova unidade possibilitará a distribuição da produção energética do Parque Eólico Pirauá, empreendimento das empresas Eólica Tecnologia e Gestamp Eólica. Ao viabilizar a conexão dos novos geradores à rede elétrica, a concessionária participa dos programas de estímulo à utilização de fontes renováveis de energia. “No caso de Pirauá, a Celpe antecipou a construção da sua subestação com a finalidade de ampliar a disponibilidade e melhorar a qualidade e continuidade do fornecimento na região”, observa o gestor da Unidade de Planejamento da Transmissão da Celpe, Ivo Luiz Soares.
Um terço da energia suprida pela unidade de Macaparana será produzida pelas turbinas eólicas e irá beneficiar diretamente três cidades (Macaparana, São Vicente Férrer e Timbaúba), atendendo mais de 15 mil famílias. A construção da nova subestação envolveu recursos da ordem de R$ 2,8 milhões, numa parceria entre a Celpe e os demais investidores. “Esse é um projeto pioneiro em Pernambuco, os geradores de energia eólica que existiam tinham uma importância maior como projeto de pesquisa. Neste novo parque, a potência é muito maior, onde cada uma das três turbinas gerará 1,65 megawatt”, explica Ivo Soares.
Integrada ao desenvolvimento da região, a Celpe participa das definições das obras de ampliação do sistema elétrico que irá suprir os novos empreendimentos. No município de Goiana, encontra-se em implantação o Polo Industrial Farmacoquímico com previsão de instalação de diversas indústrias como a Hemobrás, maior produtora de hemoderivados do País. Em Timbaúba, as atenções da concessionária estarão voltadas para viabilizar o fornecimento de energia à indústria têxtil que será instalada na cidade.
Grandes clientes
Se as indústrias têxtil e de hemoderivados se constituem em futuros clientes da energia fornecida pela Celpe, existem grandes empreendimentos que há anos são atendidos pela Regional Carpina. A unidade é responsável pelo suprimento energético do maior consumidor da concessionária no Estado. A demanda mensal da indústria de alumínio Alcoa é de 14,3 megawatts, energia suficiente para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes.
Além da metalúrgica, a regional supre importantes empreendimentos de diversos segmentos produtivos. Terceiro maior cliente da Celpe, a indústria química Igarassu Agro Industrial tem uma demanda de 13,4 megawatts. Já a energia demandada pela fábrica de cimento Itapessoca é de 10,2 megawatts. No setor de celulose, a Ondunorte e a Kablin têm demandas de 4,9 megawatts e 4,6 megawatts, respectivamente.
Ainda na regional de Carpina, no final de 2008, foi concluída a Subestação de Passira. “A construção de novas subestações atende ao crescimento do mercado e assegura fornecimento de energia elétrica com níveis adequados de qualidade e confiabilidade. Com esses investimentos estaremos melhorando a vida de milhares de famílias”, afirma Sérgio Araújo, gestor de expansão da Celpe Regional Carpina.
A regional atende cerca de 380 mil clientes, tendo entre os principais 38 prefeituras e empresas ligadas aos mais relevantes setores da economia da região. Além da produção de cana de açúcar, a região é responsável por 34% da avicultura do Estado, segundo dados do Sebrae. Entre 2000 e 2007, a produção de aves da RMR e Zona da Mata apresentou o maior crescimento desse segmento no Estado, 35,84%.
“A região tem uma economia forte nos setores de cana de açúcar, avicultura e em algumas cidades, como Timbaúba, Limoeiro e Carpina, destaca-se o setor de serviços. A continuidade do fornecimento de energia é importante para esses setores e a chegada das novas subestações contribui diretamente para isso”, concluiu Sérgio Araújo.
Um outro ponto de destaque da Regional Carpina tem sido a qualidade do atendimento. Segundo a última pesquisa da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Carpina melhorou em todos os índices de desempenho do estudo.
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