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PE: Licitação para sondas de exploração no pré-sal sai no primeiro trimestre de 2010

19/11/2009 10h35 | Atualizada em 19/11/2009 13h19


Deve ficar pelo menos para março do ano que vem a definição sobre os novos estaleiros interessados em se instalar em Pernambuco. Ontem, durante o seminário Brasil na Era Pré-Sal, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que a licitação das 28 sondas lançada no mercado só deverá receber propostas em março.

Essas encomendas vêm alimentando projetos de estaleiros virtuais, como o que o governador Eduardo Campos anunciou na quinta-feira num evento em Suape. Curiosamente, a Construcap também assinou protocolo de intenções com o governo de Santa Catarina para instalação de um empreendimento com as mesmas características em área próxima ao porto de Imbituba. Portanto, por enquanto, são apenas protocolos.

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Deve ficar pelo menos para março do ano que vem a definição sobre os novos estaleiros interessados em se instalar em Pernambuco. Ontem, durante o seminário Brasil na Era Pré-Sal, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que a licitação das 28 sondas lançada no mercado só deverá receber propostas em março.

Essas encomendas vêm alimentando projetos de estaleiros virtuais, como o que o governador Eduardo Campos anunciou na quinta-feira num evento em Suape. Curiosamente, a Construcap também assinou protocolo de intenções com o governo de Santa Catarina para instalação de um empreendimento com as mesmas características em área próxima ao porto de Imbituba. Portanto, por enquanto, são apenas protocolos.

O pacote de 28 sondas de perfuração inclui sete unidades do tipo navios-sonda com licitação em estágio mais avançado e mais duas que podem ser semissubmersíveis (navios-sonda ou fixas), todas para uso da Petrobras. As 19 restantes serão afretadas (alugadas) pela companhia de terceiros, que sáveis pela operação dos equipamentos. Cada unidade pode custar até US$ 1 bilhão, a depender das especificações. A concorrência estará aberta a empresas nacionais ou estrangeiras, reais ou virtuais. Já a encomenda de oito plataformas (cascos do tipo FPSO, ou seja, navios-plataforma) está em fase final de negociação. "Estamos em fase final de negociação para ajustar os preços. Dentro em breve vamos anunciar o resultado", disse Gabrielli, sem no entanto fixar prazos.

Na quinta-feira, Eduardo Campos anunciou como certa a vinda de um estaleiro capitaneado pela empresa paulista Construcap, um investimento de R$ 200 milhões com previsão de gerar sete mil empregos. O governador também andou falando sobre um terceiro estaleiro, sem revelar as empresas envolvidas. "O contrato deverá ser assinado até a quinta-feira da próxima semana. Só então poderemos anunciá-lo. Mas já está tudo fechado", garantiu. A Alusa, em associação com a Galvão Engenharia, também está de olhonesse filão. O protocolo foi assinado ainda em setembro, em Houston, nos Estados Unidos. Um estaleiro de US$ 500 milhões, podendo gerar até 2,5 mil empregos diretos.

Fora esses, ainda há a proposta da holandesa Huisman, que quer fabricar guindastes e torres de perfuração no Brasil para aplicação na indústria de petróleo e gás e estuda algumas possibilidades de localização. Além de Pernambuco, estão no páreo Espírito Santo, Paraná, talvez São Paulo e Rio de Janeiro. Outros estados do Nordeste, como Bahia, Alagoas e Ceará, também vêm disputando estaleiros de todos os portes.

É fato que o Estaleiro Atlântico Sul, em construção e operação em Suape, também começou virtual e hoje conta com 22 navios e o casco da plataforma P-55 em carteira. E, certamente, outras oportunidades virão. Com as descobertas do pré-sal, cujas reservas estão estimadas em 16 bilhões de barris em apenas 4 campos, a Petrobras prevê investir US$ 111 bilhões até 2020. Significa que as encomendas vão respingar em todo o país, fomentando a criação de uma cadeia robusta de fornecimento de produtos e serviços nas áreas de petróleo, gás, naval e offshore.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê que os investimentos do setor em função do pré-sal poderão alcançar US$ 400 bilhões. "Defendemos a formalização de um cluster, que pode ter a coordenação do governo federal, para viabilizar financiamentos e discutir temas como desoneração tributária e nacionalização de conteúdo", destacou ontem o vice-presidente da entidade, José de Freitas Mascarenhas.

 

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