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Pavimentos urbanos de concreto ganham destaque na Concrete Show

Modelo de pavimentação que vem ganhando espaço na América Latina foi tema de palestra no evento

Assessoria de Imprensa

10/08/2022 09h07 | Atualizada em 25/05/2023 16h03


Para abrir oficialmente o espaço de conteúdo “Construindo Conhecimento”, o Congresso Internacional de Pavimento Urbanos trouxe como tema da primeira palestra, realizada nesta terça-feira (9), “o êxito das pavimentações de concreto na América Latina”, apresentada pelo engenheiro colombiano Diego Jaramillo Porto.

Esse modelo de pavimentação possui diversas vantagens em relação ao asfalto tradicional e vem sendo cada vez mais utilizado em obras de infraestrutura pública. Jaramillo deu como exemplo a cidade de Barranquilla, na Colômbia, que possui mais de 80% de sua malha viária em PUC (Pavimento Urbano de Concret

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Para abrir oficialmente o espaço de conteúdo “Construindo Conhecimento”, o Congresso Internacional de Pavimento Urbanos trouxe como tema da primeira palestra, realizada nesta terça-feira (9), “o êxito das pavimentações de concreto na América Latina”, apresentada pelo engenheiro colombiano Diego Jaramillo Porto.

Esse modelo de pavimentação possui diversas vantagens em relação ao asfalto tradicional e vem sendo cada vez mais utilizado em obras de infraestrutura pública. Jaramillo deu como exemplo a cidade de Barranquilla, na Colômbia, que possui mais de 80% de sua malha viária em PUC (Pavimento Urbano de Concreto).

Outro país que avança no uso desse recurso é o Chile, que hoje dispõe de 65% de concreto em pavimentações urbanas. “Já se provou que o PUC é a solução mais econômica, durável e sustentável para as cidades. É um método que vem se aprimorando há 157 anos e hoje apresenta excelentes resultados”, destacou o engenheiro.

O pavimento de concreto tem vida útil até cinco vezes mais longa do que o asfalto tradicional e apresenta grande redução de custos em sua manutenção a longo prazo. Além disso, suporta mais cargas e frequências, sendo ideais para vias de alto tráfego, como o BRT.

Outros benefícios que os PUCS geram às cidades é a economia de energia elétrica, uma vez que a reflexão de luz é até 30% maior que o asfalto, contribuindo também para a segurança no trânsito. “Esse é um material que tem durabilidade média de 70 anos. A tecnologia empregada também atribui versatilidade, pois nos permite adequá-lo para baixa, média ou alta demanda de tráfego”, explicou.

O palestrante chamou a atenção para a necessidade de implantação dos PUCs nas periferias e comunidades. “Esse pavimento agrega muito valor e qualidade de vida nas periferias e comunidades. É uma coisa simples, mas que transforma a vida das pessoas que lá vivem”, ressaltou Jaramillo.

“Além da economia com reparos, devido à alta durabilidade, a pavimentação urbana nessas localidades aumenta o valor dos imóveis e possibilita a ampliação da mobilidade urbana”, completou.

De acordo com Jaramillo, a sustentabilidade é um dos grandes paradigmas a serem combatidos em relação ao material. “Criou-se o mito de que o concreto não é prático e nem sustentável, o que é não é verdade. Com o avanço da tecnologia conseguimos cada vez mais um produto de qualidade e com comprometimento ambiental”, disse.

O engenheiro destacou como principais vantagens sustentáveis a diminuição das escavações terrestres, a redução na exploração de pedreiras, melhor rendimento do combustível, menor emissão de CO2, resistência às mudanças climáticas e desastres naturais.

Neste tópico de sustentabilidade, o Congresso recebeu também as participações internacionais dos fundadores da Ecocreto, empresa que desenvolveu um pavimento de concreto permeável. Diretamente do México, os sócios da Ecocreto, Nestor de Buen Unna e Alejandro Vázquez Gomez, apresentaram a solução como a primeira do mercado 100% permeável e ecológica.

Segundo eles, o pavimento é flexível e tem alta resistência à compressão e ao desgaste com as principais aplicações em calçadas, estacionamentos, pátios de carga e praças. Unna apontou que entre as vantagens da tecnologia está a redução de ilhas de calor, um problema comum nos pavimentos asfálticos. “Enquanto o pavimento asfáltico submetido ao clima quente pode chegar a temperaturas de até 50 graus, o pavimento permeável com a mesma exposição alcança apenas uma média de 36 graus”, exemplificou.

Outros dois pontos destacados foram a possibilidade de que a água da chuva seja armazenada e canalizada para ser reutilizada e que esse pavimento permite uma flexibilidade para um piso com diferentes formatos e cores. Já Gomez falou sobre a composição do pavimento permeável que é produzido com uma mescla de brita, cimento, água e aditivo. Ele destacou que a empresa desenvolveu também um aditivo próprio feito a partir de minerais que é mais adequado a climas extremos, após observar que os aditivos tradicionais com elementos de poliméricos eram mais suscetíveis a falhas em climas muito frios, quando submetidos ao degelo por meio de sais.

No país, o pavimento permeável é disponibilizado pela empresa Ecocreto Brasil.

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