Energia
Hoje em Dia
14/02/2013 10h25 | Atualizada em 14/02/2013 13h47
De 2011 para 2012, o parque eólico do Brasil teve expansão de 75%, segundo o relatório anual e global do setor, de autoria da Global Wind Energy Council (GWEC). A capacidade de geração passou de 1,431 gigawatt (GW) para 2,508 GW. Com R$ 7 bilhões de investimentos ao ano, o setor de energia eólica pretende, até 2021, representar 9% da matriz energética brasileira. Hoje, a participação é de 2%.
Para atingir a meta, o parque deve, ao final de 2021, ter condições de gerar 16 GW de energia. Dentro deste planejamento, 7,1 GW estão com contratos em execução, assinados após leilões de energia eólica promovidos entre 2009 e 2012.
Até o final de 2017, as operações dest
...De 2011 para 2012, o parque eólico do Brasil teve expansão de 75%, segundo o relatório anual e global do setor, de autoria da Global Wind Energy Council (GWEC). A capacidade de geração passou de 1,431 gigawatt (GW) para 2,508 GW. Com R$ 7 bilhões de investimentos ao ano, o setor de energia eólica pretende, até 2021, representar 9% da matriz energética brasileira. Hoje, a participação é de 2%.
Para atingir a meta, o parque deve, ao final de 2021, ter condições de gerar 16 GW de energia. Dentro deste planejamento, 7,1 GW estão com contratos em execução, assinados após leilões de energia eólica promovidos entre 2009 e 2012.
Até o final de 2017, as operações destes projetos elevarão a participação da energia produzida a partir da força do vento a 5,5% da matriz nacional. “A participação da energia eólica na matriz brasileira é pequena porque os investimentos começaram em 2009 e demoram três anos para dar resultado. Mas temos contratos assinados que garantem uma participação maior. Além disso, o plano decenal do governo prevê a enegia eólica como segunda maior fonte”, afirmou a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Élbia Melo.
Geração
Do lado da geração, grupos nacionais se destacam com grandes projetos, como Cemig, CPFL, Eletrobras e outras tradicionais empresas do setor elétrico. A produção de equipamentos, porém, está nas mãos de grupos estrangeiros, mas que fabricam e empregam trabalhadores no Brasil. São 11 fábricas instaladas no país.
Novas tecnologias vêm aumentando o potencial para transformar vento em energia. “Temos uma nova tecnologia, com torres eólicas de 100 metros, que captam maior volume de vento e abriram oportunidades de negócios em Minas Gerais, São Paulo e Maranhão, regiões onde antes não se apostava”, disse Élbia.
As torres utilizadas anteriormente eram de 50 metros, e seus aerogeradores tinham capacidade menor de captação de ventos.
O Nordeste e o Sul do país concentram os investimentos já garantidos. O Rio Grande do Norte tem contratados 3 GW de energia, o Ceará, 2 GW, a Bahia, 1,6 GW e o Rio Grande do Sul, 1,4 GW.
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