P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Energia
Voltar

Energia

Para Braskem, Comperj depende de incentivos fiscais

A unidade petroquímica do Comperj depende de incentivos fiscais, estaduais e federais para sair do chão, segundo o presidente da Braskem, Carlos Fadigas.

Estadão

14/11/2013 13h36


Além da discussão tributária com o governo, a companhia também negocia com a Petrobras o fornecimento do insumo básico o gás, e seu preço. "Não tem sentido fazer um projeto destes sem incentivos desta natureza (fiscais)", disse nesta quinta-feira (14) a jornalistas em seminário de petroquímica promovido pela Secretaria de Desenvolvimento do Rio.

Apesar do nome, Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj hoje conta apenas com as obras do projeto de refinaria, a cargo da Petrobras. A unidade petroquímica em estudo pela Braskem passa por reavaliação. Entre os motivos para o atraso do projeto está o gás de folhelho (shale gas) americano, que tirou competitividade da indústria petroquímica nacional por ser cerca de três a q

...

Além da discussão tributária com o governo, a companhia também negocia com a Petrobras o fornecimento do insumo básico o gás, e seu preço. "Não tem sentido fazer um projeto destes sem incentivos desta natureza (fiscais)", disse nesta quinta-feira (14) a jornalistas em seminário de petroquímica promovido pela Secretaria de Desenvolvimento do Rio.

Apesar do nome, Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj hoje conta apenas com as obras do projeto de refinaria, a cargo da Petrobras. A unidade petroquímica em estudo pela Braskem passa por reavaliação. Entre os motivos para o atraso do projeto está o gás de folhelho (shale gas) americano, que tirou competitividade da indústria petroquímica nacional por ser cerca de três a quatro vezes mais barato que o brasileiro.

O executivo disse que trabalha para que o projeto tenha andamento,
embora não haja prazo para ser tomada uma decisão. Com a Petrobras, a Braskem discute a oferta de gás que servirá de insumo à planta. Ou seja, a que preço, em que quantidade, a partir de quando e que frações (butano, etano etc).

O executivo negou que a empresa pretenda importar, para o Brasil, produtos petroquímicos de suas plantas em maturação no México ou nos Estados Unidos. Segundo Fadigas, os projetos nestes dois países são para atender aos mercados locais. O presidente da Braskem disse ainda que os investimentos da empresa no exterior "não competem com os projetos"no Brasil.

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, disse que as áreas gigantes de Lula, Franco e a recém-leiloada Libra vão mudar o patamar de produção nacional de gás, que no pré-sal vem associado ao petróleo. Como a legislação permite pouca queima e não será possível reinjetar todo o volume nos poços, Magda diz que este gás precisará chegar à costa.

Marco Tavares, presidente da consultoria Gas Energy, lembra que falta infraestrutura de gasoduto, já que o pré-sal fica a cerca de 300 km da costa. O especialista se mostrou descrente sobre estratégia de usar o choque de oferta e competição para baixar o preço do gás. "O setor precisa de previsibilidade", disse.

 

 

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP

Telefone (11) 3662-4159

© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade