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Para AIE era da energia barata acabou

Segundo o economista-chefe da AIE, Fatih Birol, China deverá responder por um terço do aumento da demanda por petróleo em 2010

Agência Estado

10/03/2010 15h02 | Atualizada em 10/03/2010 18h04


O economista-chefe da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, previu que a "era da energia barata acabou", uma vez que é improvável que o fornecimento de petróleo acompanhe a demanda.

Birol disse, na conferência anual de política na Associação Nacional de Negócios Econômicos, em Arlington (EUA), que a China será o principal condutor da demanda mundial por petróleo, que segundo ele, deve aumentar em cerca de 1,5 milhão de barris por dia neste ano.

De acordo com economista, a China responderá por um terço deste aumento, com a parte restante sendo dividida pelos produtores de petróleo do Oriente Médio e de outros países em desenvolvimento.

No entanto, o economista previu que a demanda proveniente dos pri

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O economista-chefe da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, previu que a "era da energia barata acabou", uma vez que é improvável que o fornecimento de petróleo acompanhe a demanda.

Birol disse, na conferência anual de política na Associação Nacional de Negócios Econômicos, em Arlington (EUA), que a China será o principal condutor da demanda mundial por petróleo, que segundo ele, deve aumentar em cerca de 1,5 milhão de barris por dia neste ano.

De acordo com economista, a China responderá por um terço deste aumento, com a parte restante sendo dividida pelos produtores de petróleo do Oriente Médio e de outros países em desenvolvimento.

No entanto, o economista previu que a demanda proveniente dos principais países industrializados, incluindo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), atingiu seu ponto máximo. "Nós não somos mais os condutores da demanda por petróleo como fomos no passado", disse Birol.

O economista afirmou estar "seriamente preocupado" sobre se o fornecimento futuro da commodity poderá suprir a demanda.

Segundo Birol, com o investimento em declínio e a produção em queda, mesmo se a demanda global permanecer em torno de 85 milhões de barris diários até 2030, será preciso descobrir o equivalente a cerca de 45 milhões de barris/dia de petróleo novo para compensar a queda de produção dos campos existentes.

A AIE, baseada em Paris, é o principal órgão do setor de energia dos maiores países industrializados. A agência divulgará nesta sexta-feira seu relatório mensal do mercado global de energia. As informações são da Dow Jones.

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