Assessoria de Imprensa
12/07/2022 07h46 | Atualizada em 13/07/2022 13h32
*Por Marcus Granadeiro
Muito já se falou sobre as dificuldades que os mercados irão enfrentar com a transformação digital no cenário pós-pandêmico e de crise.
A busca por inovação está no desejo das empresas, mas, muitas vezes, a inspiração enfrenta dificuldades para se materializar em ações.
Na indústria de Engenharia e Construção, um dos temas mais lembrados quando se fala em inovação e transformação digital é o BIM (Building Information Modeling).
Não há dúvida que essa metodologia tem potencial para a trans
...*Por Marcus Granadeiro
Muito já se falou sobre as dificuldades que os mercados irão enfrentar com a transformação digital no cenário pós-pandêmico e de crise.
A busca por inovação está no desejo das empresas, mas, muitas vezes, a inspiração enfrenta dificuldades para se materializar em ações.
Na indústria de Engenharia e Construção, um dos temas mais lembrados quando se fala em inovação e transformação digital é o BIM (Building Information Modeling).
Não há dúvida que essa metodologia tem potencial para a transformação, mas, infelizmente, ainda é confundida com uma tecnologia aplicada, ou seja, sinônimo de comprar um software, utilizá-lo como recomenda o fabricante, treinar a equipe com base em um modelo padrão e obter os resultados que serão expostos em apresentações comerciais.
Contudo, para alcançar o efeito desejado do BIM também é necessário ter planejamento. A implantação deve ser definida com base em uma estratégia de negócios e alinhada com a visão de transformação que a empresa busca.
Dificilmente as ações serão assertivas e erros irão ocorrer, mas é normal falhar e correr riscos, pois faz parte do processo de aprendizado. Da mesma maneira, haverá pivotagem e decisões serão tomadas sem todos os dados necessários, pois não estarão disponíveis.
Porém, só vai se destacar quem está com uma estrutura aberta para inovação, pensando no negócio, consciente do risco e com paciência para, inclusive, perder dinheiro.
A ideia parece um despropósito, já que a maioria das empresas brasileiras não tem essa maturidade, mas é exatamente com essa mentalidade que as principais organizações do mundo estão apostando suas fichas quando o assunto é disrupção e, consequentemente, se destacando.
Segundo o professor Saikat Chaudhuri, da Universidade de Berkeley, características que garantem o sucesso das empresas estabelecidas na jornada de inovação são três: boa visão periférica, visão estratégica e processos bem-definidos.
A ideia principal é que, mais do que nunca, devemos aprender a atuar no momento certo e com boas estratégias para que, caso haja necessidade da rápida tomada de decisão, seja possível entender e garantir a competitividade e a continuidade no mercado.
Sem esquecer da importância do senso de oportunidade, considerando que o sucesso de qualquer ação não depende apenas da eficiência, mas também do fator tempo, sendo necessário ter controle e perspicácia para colocar em prática a ação planejada.
*Marcus Granadeiro é sócio-diretor do Construtivo.
27 de novembro 2024
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