Energia
O Estado de S. Paulo
17/05/2010 13h28 | Atualizada em 17/05/2010 18h37
Brasília - Resolvidos os problemas emergenciais que contribuíram para o grande blecaute de novembro de 2009, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vai propor ao governo um programa de reforço de pontos estratégicos do Sistema Interligado Nacional (SIN). Batizado de Plano Estratégico de Transmissão, a proposta será uma das prioridades do segundo mandato do presidente da entidade, Hermes Chipp, reconduzido ao cargo neste mês.
"Uma das metas desse novo período é por 'não blecaute'. Não significa que não vai ter blecaute, isso é impossível, mas vamos fazer um trabalho para reduzir ao máximo os impactos de ocorrências na rede", afirma o executivo. O plano, em análise pela área técnica do ONS, foi pensado depois que a queda do
...Brasília - Resolvidos os problemas emergenciais que contribuíram para o grande blecaute de novembro de 2009, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vai propor ao governo um programa de reforço de pontos estratégicos do Sistema Interligado Nacional (SIN). Batizado de Plano Estratégico de Transmissão, a proposta será uma das prioridades do segundo mandato do presidente da entidade, Hermes Chipp, reconduzido ao cargo neste mês.
"Uma das metas desse novo período é por 'não blecaute'. Não significa que não vai ter blecaute, isso é impossível, mas vamos fazer um trabalho para reduzir ao máximo os impactos de ocorrências na rede", afirma o executivo. O plano, em análise pela área técnica do ONS, foi pensado depois que a queda do sistema de transmissão de Itaipu provocou cortes de energia em 16 Estados brasileiros, na noite do dia 10 de novembro de 2009.
Desde então, o sistema vinha operando com medidas emergenciais para reduzir a dependência de Itaipu. A maior usina brasileira vinha operando em menor intensidade, substituída por térmicas, para que o sistema suportasse a queda das três linhas que trazem a energia para o Sudeste. A operação térmica no período vai custar ao consumidor brasileiro R$ 160 milhões, segundo cálculos do ONS.
Chipp informou que Furnas já instalou os equipamentos necessários para proteger a linha e o sistema voltou a operar normalmente - suportando a queda de até duas linhas de transmissão. A única diferença em relação ao período anterior ao blecaute está nos cuidados adicionais em dias de chuvas intensas e raios, quando a carga de Itaipu é reduzida e as térmicas são religadas.
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