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Obras de saneamento na Pampulha usam tecnologia de construção de metrô

Responsável pelo projeto afirma que o método é novidade para o saneamento, mas a técnica é amplamente utilizada para a construção de estações metroviárias

O Estado de Minas

03/07/2024 13h29


Nos próximos oito meses, o trecho da Avenida Otacílio Negrão de Lima, entre a Alameda das Latânias e a Avenida Carlos Luz, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, MG, estará interditado.

Isso porque a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) iniciou, no dia 17 de junho, as obras de intervenção para garantir que o esgoto coletado na região seja conduzido até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Ribeirão do Onça, evitando que o destino seja a Lagoa da Pampulha.

Apesar da interdição, a companhia garantiu que utilizará um método subterrâneo, com tecnologia de construção de metrô, que trará “impacto mínimo” ao local.

O procedimento se trata do Novo Método Austríaco de Tunelamento (NATM), considerado não destrutivo. Em BH, será implantado um túnel com extensão total de 175 metros, que atravessará por baixo da Avenida Antônio Carlos (veja a imagem).

O engenheiro da Unidade de Serviço de Expansão Metropolitana da Copasa, Filipe Estevão, é o respons&a

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Nos próximos oito meses, o trecho da Avenida Otacílio Negrão de Lima, entre a Alameda das Latânias e a Avenida Carlos Luz, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, MG, estará interditado.

Isso porque a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) iniciou, no dia 17 de junho, as obras de intervenção para garantir que o esgoto coletado na região seja conduzido até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Ribeirão do Onça, evitando que o destino seja a Lagoa da Pampulha.

Apesar da interdição, a companhia garantiu que utilizará um método subterrâneo, com tecnologia de construção de metrô, que trará “impacto mínimo” ao local.

O procedimento se trata do Novo Método Austríaco de Tunelamento (NATM), considerado não destrutivo. Em BH, será implantado um túnel com extensão total de 175 metros, que atravessará por baixo da Avenida Antônio Carlos (veja a imagem).

O engenheiro da Unidade de Serviço de Expansão Metropolitana da Copasa, Filipe Estevão, é o responsável pelo projeto e explica que o método é novidade para o saneamento, mas a técnica é amplamente utilizada para a construção de estações metroviárias.

De maneira simplificada, a escavação será feita diretamente no subsolo, por um maquinário que “joga” o material para trás. Em seguida, será utilizada a técnica de concreto projetado.

Estevão garante que a obra pode ocorrer enquanto o trânsito flui normalmente. “À medida que a escavação vai avançando, o concreto em alta pressão é lançado nas extremidades, formando um túnel. Isso garante uma maior segurança para a equipe”, detalha.

Para iniciar as obras, a equipe conta com um “túnel de ataque”, um poço vertical escavado em um local estratégico utilizado para facilitar o acesso em diversas direções. Esse túnel será instalado na Praça Aleijadinho, na Avenida Antônio Carlos, porém, a estrutura será “invisível” para a população.

Atualmente, a rede interceptora atravessa transversalmente a Avenida Presidente Antônio Carlos no sentido Aeroporto da Pampulha. Serão investidos R$ 13 milhões.

Segundo a Copasa, além do menor impacto visual das obras, após a conclusão, o túnel será utilizado como canal condutor dos esgotos domésticos, sem a necessidade de execução de tubulação interna. A concessionária mineira afirmou que se baseou nas instalações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na implantação de redes onde existe intenso tráfego de veículos.

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