Energia
EFE
19/10/2012 08h11
Os 900 trabalhadores que constróem a polêmica represa de Belo Monte retomaram nesta quinta-feira as obras, depois de terminado um protesto de índios e pescadores que as paralisou durante dez dias.
O consórcio de construtoras Norte Energia informou que aceitou as reivindicações que os manifestantes colocaram em uma assembleia que se prolongou entre segunda-feira e quarta-feira sob mediação de órgãos governamentais.
Os manifestantes deixaram Pimental, principal local das obras nas margens do rio Xingu, no Pará, entre a noite da quarta-feira e a manhã de hoje, segundo um comunicado do Norte Energia.
Os pescadores e camponeses reivindicavam, entre outras coisas, que o Norte Energia lhes ofereça alternativas de trabalh
...Os 900 trabalhadores que constróem a polêmica represa de Belo Monte retomaram nesta quinta-feira as obras, depois de terminado um protesto de índios e pescadores que as paralisou durante dez dias.
O consórcio de construtoras Norte Energia informou que aceitou as reivindicações que os manifestantes colocaram em uma assembleia que se prolongou entre segunda-feira e quarta-feira sob mediação de órgãos governamentais.
Os manifestantes deixaram Pimental, principal local das obras nas margens do rio Xingu, no Pará, entre a noite da quarta-feira e a manhã de hoje, segundo um comunicado do Norte Energia.
Os pescadores e camponeses reivindicavam, entre outras coisas, que o Norte Energia lhes ofereça alternativas de trabalho, porque acreditam que a represa afetará a pesca na região, enquanto os índios, com os quais se fechou um acordo na segunda-feira, pediam a construção de escolas e centros de saúde.
O Norte Energia assegurou que o cronograma das obras não vai sofrer modificações apesar deste protesto, que começou no último dia 8.
Belo Monte, que terá uma potência máxima de 11.233 megawatts quando for concluída, motivou várias manifestações das comunidades ribeirinhas e dos índios, que denunciam que a represa terá um grande impacto na floresta amazônica.
Diversos organismos apresentaram denúncias na Justiça por supostas irregularidades na concessão das licenças ambientais concedidas pelo Governo brasileiro.
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