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Obras de aeroportos são importantes vetores de desenvolvimento

Além de estudos prévios, a construção desse tipo de empreendimento precisa respeitar normas técnicas nacionais e internacionais

Assessoria de imprensa

25/08/2022 08h08


Em um mundo cada vez mais globalizado, uma infraestrutura como um aeroporto ganha especial importância como um importante vetor de desenvolvimento econômico e urbano.

Cidades aeroportuárias crescem em sinergia com as atividades e serviços ligados direta e indiretamente à aviação, atraindo mão de obra e público consumidor qualificados, além de inúmeras empresas, que geram divisas e empregos para a região.

Igualmente proporcional à sua importância é a complexidade desse tipo de obra, especialmente por causa da questão da segurança, que permeia todas as etapas da construção de um aeroporto.

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Em um mundo cada vez mais globalizado, uma infraestrutura como um aeroporto ganha especial importância como um importante vetor de desenvolvimento econômico e urbano.

Cidades aeroportuárias crescem em sinergia com as atividades e serviços ligados direta e indiretamente à aviação, atraindo mão de obra e público consumidor qualificados, além de inúmeras empresas, que geram divisas e empregos para a região.

Igualmente proporcional à sua importância é a complexidade desse tipo de obra, especialmente por causa da questão da segurança, que permeia todas as etapas da construção de um aeroporto.

Atualmente respondendo pelo comando das obras do que será o maior aeroporto voltado para a aviação de negócios no Centro-Oeste – o Antares Polo Aeronáutico, que está sendo construído na cidade de Aparecida de Goiânia –, o engenheiro civil Breno Rojas fala dos desafios desse tipo de construção.

“Um aeroporto é, de fato, um empreendimento de grande complexidade, tanto que no Antares, por exemplo, foram necessários 10 anos de estudos técnicos e ambientais para viabilizar o empreendimento e, depois, aprovar o projeto junto aos órgãos reguladores”, destaca.

Ele lembra que para o projeto do Antares foi necessário inclusive alterar o plano diretor de Aparecida de Goiânia, município que integra a região metropolitana de Goiânia.

“Foi preciso criar normas legais que impeçam construções que afetem a segurança da aviação em torno do aeroporto”, lembra.

Rojas explica, ainda, que uma obra de aviação precisa seguir normas técnicas preconizadas pela Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB), pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO).

Dentre as estruturas existentes em um aeroporto, a pista de pouso e decolagem, como explica o especialista, é a que requer mais cuidados durante a execução do projeto.

“A pista é o item mais importante, até porque toda a concepção do projeto de um aeroporto parte dessa estrutura”, ressalta o engenheiro.

“É a partir dela, de sua extensão, largura e posição geográfica, que se definirá o porte e os tipos de aeronaves que poderão operar no local”, aponta.

Para demonstrar o quão a pista é fundamental para um projeto de aviação, Rojas toma como exemplo o próprio Antares Polo Aeronáutico.

“Recentemente, foram feitas melhorias no projeto e uma das alterações realizadas foi a inclusão de saídas rápidas em alças de 45 graus na pista, para as aeronaves que estiverem em operação de pouso poderem sair rapidamente da pista em alta velocidade. Isso possibilitará um número maior de operação de pouso e decolagem com total segurança”, esclarece.

Segundo o engenheiro, também foi alterada a largura da pista, fazendo com que aeronaves com envergadura de até 50 metros de asas façam operações, desde que se obedeça a capacidade máxima de carga de 64 toneladas.

“A largura maior de pista traz mais segurança para aeronaves maiores, principalmente no momento das decolagens, pois as turbinas irão operar dentro de uma área pavimentada evitando o carregamento de materiais soltos”, diz Rojas.

Outra melhoria relevante, destacada pelo gestor da obra, foi a elevação do índice PCN de 30 para 35.

Segundo ele, esse número de classificação de pavimento, que indica a resistência que a pista possui face às aeronaves, "irá assegurar a operação de aeronaves de até 48 toneladas, como por exemplo, um Boeing 737.800 com até 80% de sua capacidade máxima de carga".

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