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O impacto da umidade do ar na construção

Baixos índices de umidade impactam a saúde dos funcionários e podem afetar a produtividade, assim como acarretar perda de materiais

Climatempo 

23/09/2021 11h00 | Atualizada em 27/09/2021 18h14


Setores que possuem operações ao ar livre, como construção e mineração, devem se atentar aos índices de umidade relativa do ar (UR), que impactam a saúde dos funcionários e podem trazer perda de produtividade.

Maneira mais comum de medir a umidade atmosférica, a UR é a relação entre a quantidade de vapor em suspensão no ar e a quantidade total de vapor que o ar suporta a uma certa temperatura. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível ideal de UR para a saúde humana situa-se entre 50% e 60%.

Quando o nível está muito abaixo desse índice, podem ser d

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Setores que possuem operações ao ar livre, como construção e mineração, devem se atentar aos índices de umidade relativa do ar (UR), que impactam a saúde dos funcionários e podem trazer perda de produtividade.

Maneira mais comum de medir a umidade atmosférica, a UR é a relação entre a quantidade de vapor em suspensão no ar e a quantidade total de vapor que o ar suporta a uma certa temperatura. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível ideal de UR para a saúde humana situa-se entre 50% e 60%.

Quando o nível está muito abaixo desse índice, podem ser desenvolvidos sintomas como dores de cabeça, irritação dos olhos, sangramento nasal, ressecamento da pele, nariz e garganta, entre outros. Em dias de tempo muito seco, a saúde e a produtividade dos funcionários também podem ser afetadas. Por isso, é fundamental observar os níveis de UR para manter a hidratação dos colaboradores e oferecer EPIs adequados para cada situação.

Por outro lado, diversos estudos comprovam a influência da umidade relativa do ar nas obras em si. Os resultados mostram que o excesso de umidade afeta a qualidade dos materiais utilizados e favorece o surgimento de patologias, provocando o apodrecimento da madeira e processos químicos que corroem o aço, por exemplo.

A alta umidade do ar também dificulta o processo de secagem do concreto e aplicação de acabamentos, o que, junto à corrosão e a degradação de componentes metálicos, gera prejuízos financeiros severos para as empresas.

No Brasil, estimativas apontam que as perdas anuais do setor de construção civil devido à necessidade de reposição de materiais, interrupção de obras e outros contratempos estão na casa dos bilhões de reais.

“Os problemas costumam começar durante a fase de construção, quando há incidência de chuva sobre o canteiro de obras e/ou sobre os materiais, provocando umidificação em excesso e deteriorando os componentes. Além disso, a aceleração do processo construtivo pode resultar em mais danos, não havendo tempo suficiente para a secagem completa da matéria-prima”, descreve a Climatempo, que conta com soluções específicas como o Sistema de Monitoramento e Alertas da Climatempo (SMAC), que permitem o acompanhamento e o monitoramento dos níveis de umidade do ar em tempo real.

Esse tipo de plataforma, garante a empresa, permite que as empresas se planejem por meio da previsão de umidade, reorganizando o calendário de atividades a fim de minimizar problemas futuros, assegura a empresa de meteorologia.

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