Assessoria de Imprensa
23/08/2022 07h40 | Atualizada em 24/08/2022 14h48
Por Andre Gamba*
É fato que a indústria de óleo e gás é extremamente estratégica e relevante para o mercado. Para se ter uma ideia, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), atualmente, o Brasil ocupa a oitava posição entre os maiores produtores mundiais de petróleo e está entre os dez maiores exportadores do mundo. A partir disso, é possível analisar a maturidade do mercado brasileiro por meio de algumas perspectivas.
O Brasil possui uma posição de destaque no cenário global e tornou-se um modelo para diversas aplicações em outros países. E, este cenário f
Por Andre Gamba*
É fato que a indústria de óleo e gás é extremamente estratégica e relevante para o mercado. Para se ter uma ideia, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), atualmente, o Brasil ocupa a oitava posição entre os maiores produtores mundiais de petróleo e está entre os dez maiores exportadores do mundo. A partir disso, é possível analisar a maturidade do mercado brasileiro por meio de algumas perspectivas.
O Brasil possui uma posição de destaque no cenário global e tornou-se um modelo para diversas aplicações em outros países. E, este cenário fica ainda mais em evidência, quando abordamos, por exemplo, tecnologias para exploração em águas profundas, revitalização de poços maduros onshore e offshore e, mais recentemente, captura e armazenamento de carbono.
Por outro lado, quando analisamos a jornada de transformação digital das indústrias de óleo e gás, considerando as iniciativas relacionadas ao processo produtivo e produtos finais, incluindo todo o ecossistema (fornecedores, clientes, prestadores de serviços, empresas de engenharia e fabricantes de equipamentos), em upstream, midstream e downstream, ainda há muito espaço para evoluir.
Existem vários fatores que justificam este desafio, como por exemplo, a priorização da digitalização de outras áreas da corporação, dificuldade em justificar o retorno do investimento em novas tecnologias, projetos geralmente complexos e de longo prazo de implementação, automação de base que proverá dados para serem transformados está obsoleta e por último, mas não menos importante, o conservadorismo histórico do setor.
O ponto é que a tecnologia auxilia as companhias produtoras a extrair o máximo dos seus ativos. No entanto, isto não se refere apenas à produtividade. Outros fatores como segurança, disponibilidade, previsibilidade, análise de dados, inteligência artificial, cibersegurança, realidade aumentada e virtual, quando integradas e aplicadas da forma correta, propiciam um ambiente adequado para tomada de decisão, utilização otimizada dos ativos de produção e, consequentemente, maior produtividade.
Além disso, a capacitação contínua dos profissionais, a colaboração entre as empresas que compõem o ecossistema e desburocratização para fomentar tal colaboração, combinada à experiência de profissionais que atuam há vários anos no setor, podem superar praticamente todos os desafios desta indústria.
Tecnologias – O 5G certamente será um habilitador para as novas tecnologias da indústria de óleo e gás. Esta tecnologia, atrelada principalmente às soluções de cibersegurança, ajudará o mercado a endereçar demandas importantes da indústria como acesso remoto seguro para sistema onshore e offshore.
Ganhos com redução de tempo para execução de procedimentos operacionais diversos, redução de custos com deslocamento e incremento da segurança operacional são apenas alguns benefícios que o 5G trará ao mercado de óleo e gás.
Apesar da influência da volatilidade dos cenários macroeconômicos brasileiro e internacional, entendemos que os investimentos na indústria de óleo e gás são de longo prazo, bem como em outros mercados de capital intensivo. Assim, as decisões tomadas visam um horizonte de dez anos ou mais. Como diz o ditado: “olhamos o filme, não a fotografia”. E este filme revela que as perspectivas são as melhores possíveis.
Além dos pontos mencionados acima, acredito que a tecnologia trará agilidade em todas as instâncias nas empresas integrantes do ecossistema na indústria de óleo e gás. Tal agilidade melhorará a tomada de decisões operacionais e estratégicas e propiciará melhor adequação às dinâmicas do mercado que, mesmo em setores perenes e conservadores como este, têm sido aceleradas por fatores externos.
Em suma, a conjuntura destes fatores faz com que as empresas tenham melhores resultados, operem da forma mais segura possível alinhadas com E (Environment) e G (Governance) do ESG, e atendam seus clientes e consumidores finais de forma mais satisfatória. Desta forma, quando pensamos em um investimento em tecnologia é necessário considerar o contexto como um todo e o impacto positivo total ao longo do ciclo de vida daquele investimento. O retorno certamente virá.
*Andre Gamba é Sales Manager da Rockwell Automation
25 de novembro 2024
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