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Números de renováveis ainda estão subestimados, diz Tolmasquim

Em evento no Rio de Janeiro, presidente da EPE ressaltou a importância do estudo feito pela Global Corporate Renewable Energy Index (CREX) de 2012

Agência Brasil

31/08/2012 13h29 | Atualizada em 31/08/2012 18h38


No Brasil, economizar custos é uma das principais razões para as companhias investirem em energia renovável. Esse foi um dos principais resultados destacados pelo estudo Global Corporate Renewable Energy Index (CREX) de 2012, realizado pela Vestas, ontem (29), no Rio de Janeiro. O levantamento revelou que cortar custos é o principal motivo pelo qual as companhias investem em energia renovável, assim como a segurança da energia.

O estudo apontou que 94% dos consumidores brasileiros acham que a energia renovável é uma boa solução para mitigar a mudança global. Mundialmente, uma forte correlação foi encontrada entre a percepção dos consumidores do quão ambientalmente res

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No Brasil, economizar custos é uma das principais razões para as companhias investirem em energia renovável. Esse foi um dos principais resultados destacados pelo estudo Global Corporate Renewable Energy Index (CREX) de 2012, realizado pela Vestas, ontem (29), no Rio de Janeiro. O levantamento revelou que cortar custos é o principal motivo pelo qual as companhias investem em energia renovável, assim como a segurança da energia.

O estudo apontou que 94% dos consumidores brasileiros acham que a energia renovável é uma boa solução para mitigar a mudança global. Mundialmente, uma forte correlação foi encontrada entre a percepção dos consumidores do quão ambientalmente responsável uma empresa é e sua facilidade em promover a marca.

De acordo com um índice publicado pela Bloomberg New Energy Finance e encomendado pela Vestas Wind Systems, a Vale é uma das principais Companhias brasileiras compradoras de energia renovável. O estudo realizado no Brasil faz parte do Índice Corporativo de Energia Renovável Global (CREX), que será divulgado em 14 de setembro de 2012. O objetivo do CREX é identificar a quantidade e as fontes de energia renováveis utilizadas por empresas em todo o mundo, com base nos resultados de uma pesquisa detalhada realizada com 309 empresas de 26 países.

Presente no evento, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim disse ser "praticamente zero" o risco dos investidores em parques de energia eólica que estão vendo atrasos na entrada de sua produção de energia no sistema. Em conversa com empresários do setor, no Rio, Tolmasquim destacou a competitividade da energia eólica no País e creditou os atrasos nas linhas de transmissão, em parte, a problemas com licenciamento ambiental.

“Os números de renováveis ainda estão subestimados”, afirmou. Tolmasquim destacou a importância da cobrança mais forte por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação aos concessionários de linhas de transmissão e a possibilidade de adiantar os leilões para o início do ano. Neste ano, porém, o leilão será em outubro.

De acordo com levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) o consumo de eletricidade no Brasil irá crescer 4,5% anualmente nos próximos dez anos. A demanda total de eletricidade em 2021 estima alcançar 736.000 GWh, 56% maior que em 2011 quando a demanda era de 472.000 GWh.

 

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