Assessoria de Imprensa/Redação
07/03/2023 15h12 | Atualizada em 08/03/2023 13h30
A presença feminina na Construção Civil vem crescendo nos últimos anos. Em 2021, o número de mulheres no setor aumentou 50%.
Atualmente, mais de 200 mulheres mil ocupam cargos em escritórios de engenharia, indústrias e canteiro de obras, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego.
No Brasil, foram criados diferentes projetos para qualificar a mão de obra feminina, como o programa "Mulheres Construindo Autonomia na Construção Civil", criado em 2012 pelo governo federal para capacitar mulheres de baixa renda e inseri-las nesse mercado de trabalho.
O terceiro setor também vem estimulando o ingresso de mulheres n
...A presença feminina na Construção Civil vem crescendo nos últimos anos. Em 2021, o número de mulheres no setor aumentou 50%.
Atualmente, mais de 200 mulheres mil ocupam cargos em escritórios de engenharia, indústrias e canteiro de obras, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego.
No Brasil, foram criados diferentes projetos para qualificar a mão de obra feminina, como o programa "Mulheres Construindo Autonomia na Construção Civil", criado em 2012 pelo governo federal para capacitar mulheres de baixa renda e inseri-las nesse mercado de trabalho.
O terceiro setor também vem estimulando o ingresso de mulheres na construção. Das iniciativas criadas, destacam-se o programa "Mão na Massa", no Rio de Janeiro, e a ONG "Mulheres em Construção", no Rio Grande do Sul, que inclusive fez parceria com a New Holland na ação “Juntas para construir”, visando treinar mulheres na operação de máquinas pesadas.
Essas propostas têm em comum o objetivo de oferecer cursos de formação, promovendo autonomia e empoderamento às trabalhadoras.
"Precisamos prover capacitação, valorização e oportunidades, não ficar só no discurso, mas dar ferramentas efetivas para as mulheres se sentirem capazes", avalia Paula Araújo, vice-presidente da New Holland Construction para a América do Sul, ela própria um exemplo do avanço das mulheres no setor.
A vice-presidente da Fast Engenharia, Tatiana Fasolari, é outro exemplo de quem conquistou seu espaço em um setor majoritariamente masculino.
Após assumir o negócio da família, a executiva trouxe um novo olhar para a empresa que, hoje, é considerada uma das maiores empresas da América Latina voltadas para overlays (montagem de grandes estruturas provisórias).
Na liderança da Fast, Tatiana já coordenou a montagem de grandes eventos como os Jogos Olímpicos Rio 2016, Copa do Mundo FIFA 2014, GP de Fórmula 1 de São Paulo, Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, Jogos Pan-Americanos Lima 2019 e Jogos Sul-Americanos Assunção 2022, além de todas as edições do Rio Open.
Atualmente, atua nos preparativos dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, que acontecem em outubro deste ano.
“A luta para conseguir representatividade em um setor masculino não é fácil. Os resultados recentes do setor são animadores, porém não suficientes, pois seguimos em busca de mais inclusão”, comenta.
Recentemente, diz ela, a empresa dobrou o quadro de mulheres, totalizando 40 profissionais, que possuem salário igualitário ao dos homens.
“Nosso time no Chile já é praticamente de mulheres, incluindo engenheiras, gestoras e arquitetas. Buscamos sempre dar preferência para a mulher”, afirma Tatiana.
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