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Novo PAC deve acelerar a consolidação de malhas logísticas multimodais

Maior integração entre modais é o caminho para reduzir os custos logísticos no mercado interno, diz especialista

Assessoria de Imprensa

12/07/2023 10h03 | Atualizada em 12/07/2023 13h51


Pelas projeções, o governo federal deve lançar no dia 27 de julho o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O programa prevê retomada de obras paradas, intensificação das que estão em andamento e novos projetos em algumas grandes áreas, em especial de transportes, por meio de investimentos públicos e parcerias público-privadas (PPP)

No dia 10 de julho, o Ministério dos Transportes anunciou que a pasta receberá 50% dos investimentos do novo programa.

Anunciada no começo de julho, a primeira etapa da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), na Bahia, é considerada a obra inic

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Pelas projeções, o governo federal deve lançar no dia 27 de julho o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O programa prevê retomada de obras paradas, intensificação das que estão em andamento e novos projetos em algumas grandes áreas, em especial de transportes, por meio de investimentos públicos e parcerias público-privadas (PPP)

No dia 10 de julho, o Ministério dos Transportes anunciou que a pasta receberá 50% dos investimentos do novo programa.

Anunciada no começo de julho, a primeira etapa da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), na Bahia, é considerada a obra inicial do novo programa do governo.

Além de outros investimentos em ferrovias, a expectativa é pelo anúncio de uma série de aportes em rodovias, portos, aeroportos e hidrovias.

“Uma nova onda de investimentos em infraestrutura de transportes é fundamental para ampliar a eficiência e a competitividade dos negócios”, afirma Pierre Jacquin, vice-presidente da project44 para a América Latina.

“Muitos portos trabalham quase no limite e com instalações antigas, enquanto as hidrovias são exploradas em apenas um terço do seu potencial no país”, lembra o executivo.

Para Jacquin, o Novo PAC pode ser utilizado no sentido de fortalecer malhas de transportes multimodais, extremamente úteis em um país com dimensões continentais e grande diversidade geomorfológica.

“A maior integração entre modais é o caminho para reduzir os custos logísticos no mercado interno, que equivalem a 12,5% do PIB brasileiro, contra 10% do PIB europeu e 8% do PIB americano, por exemplo”, avalia.

Se confirmado, o lançamento do Novo PAC será realizado antes da aprovação do novo arcabouço fiscal, que só deve acontecer em agosto.

A previsão é de que em 2024 o orçamento da União tenha um piso para investimentos de cerca de R$ 70 bilhões (correspondendo a 0,6% do PIB).

“Esperamos que o montante possa ser maior. E que o governo federal seja criterioso no uso dos recursos, além de articular muito bem com estados e empresas os projetos que sejam capazes de acelerar a movimentação de produtos no Brasil”, comenta Jacquin.

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