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No Dig Show 2023 destaca os avanços em MND no Brasil

Realizado no início de julho em São Paulo, congresso promoveu palestras técnicas e demonstrações ao vivo de aplicações

Assessoria de Imprensa

13/07/2023 15h14 | Atualizada em 13/07/2023 15h23


Realizado entre os dias 4 e 6 de julho no Instituto de Engenharia de São Paulo, o Congresso São Paulo No Dig Show 2023 colocou o Brasil na rota do desenvolvimento sustentável por meio de tecnologias não destrutivas.

Reunindo 398 congressistas, 108 expositores e 396 visitantes cadastrados, o evento abriu espaço para mais de 30 empresas apresentarem inovações na aplicação de métodos não destrutivos (MND), que também foram abordados em 48 palestras técnicas.

O maior diferencial do evento foram as demonstrações ao vivo da aplicação de técnicas utilizando materiais físicos e simuladores de re

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Realizado entre os dias 4 e 6 de julho no Instituto de Engenharia de São Paulo, o Congresso São Paulo No Dig Show 2023 colocou o Brasil na rota do desenvolvimento sustentável por meio de tecnologias não destrutivas.

Reunindo 398 congressistas, 108 expositores e 396 visitantes cadastrados, o evento abriu espaço para mais de 30 empresas apresentarem inovações na aplicação de métodos não destrutivos (MND), que também foram abordados em 48 palestras técnicas.

O maior diferencial do evento foram as demonstrações ao vivo da aplicação de técnicas utilizando materiais físicos e simuladores de realidade virtual.

“A mensagem que o São Paulo No Dig Show 2023 deixou é que é possível fazer obras mais rápidas, mais limpas, com menos poluição, menos transtorno à população e, principalmente, com melhor custo-benefício”, avaliou a Abratt (Associação Brasileira de Tecnologias Não Destrutivas), promotora do evento.

Dentre os palestrantes convidados, o atual presidente da Sociedade Internacional de Tecnologias Não Destrutivas (ISTT, na sigla em inglês), Ken-Jian (Albert) Shou, acentuou como “esse tipo de construção está consolidado ao redor do planeta”.

Já o especialista Samuel Ariaratnam, uma das maiores autoridades no tema, demonstrou como os MNDs podem “potencializar ações de redução da emissão de carbono na atmosfera, especialmente na produção de energia eólica e por correntes marítimas”.

Entre os congressistas, as expectativas eram de aprofundar conhecimentos e conhecer as diferentes modalidades de MNDs que fazem frente às suas necessidades.

Em sua fala, a engenheira ambiental Paloma Damasceno de Jesus Lima destacou como a aplicação dos métodos não destrutivos tem o potencial de minimizar impactos sociais e ambientais na recuperação de tubulações.

“Conhecer essas tecnologias e ver como funcionam é muito importante para o desempenho de nossas atividades, seja pensando agora ou no futuro”, destacou.

Por sua vez, o engenheiro civil Gildevaldo Vieira observou como o evento trouxe novas formas de atender às demandas no saneamento.

“Estamos acostumados a trabalhar da forma tradicional, pois o MND ainda é pouco disseminado por aqui”, ressaltou. “Mas essa forma de trabalhar, reduzindo impactos no trânsito e para a população, é o futuro”, completou.

Para o presidente da Abratt, Hélio Rosas, o evento fortalece a posição do Brasil ao redor do mundo em relação à tecnologia.

“Com a adesão de novos associados durante o São Paulo No Dig Show 2023, a Abratt ultrapassou a Alemanha e passou a ser Top 4 entre as 28 associações de MND do mundo”, anunciou o dirigente.


A abertura do evento contou com a presença do Secretário Nacional de
Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leonardo Picciani (1° à esquerda)

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