Desde 1879, quando Thomas Edison criou a primeira lâmpada incandescente, a vida da humanidade deu um salto. Um artigo aparentemente simples fez com que a sociedade funcionasse em outro ritmo após o pôr do sol. E desde então muita coisa mudou no segmento de iluminação. Para debater o impacto dessas mudanças, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou 2015 como o Ano Internacional da Luz e das Tecnologias baseadas em Luz. A iniciativa pretende destacar a importância do segmento para a vida das pessoas e como ele influencia no desenvolvimento da sociedade.

Renato Medeiros é diretor superintendente da Blumenau Iluminação, que há 37 anos acompanha as mudanças do segmento e o impacto que elas trazem. “Neste ano, dois grandes pontos chegaram para mudar o cenário: a proibição da comercialização das lâmpadas incandescentes de 60w e a popularização do LED. Se antes o setor era impactado num período de uma década, hoje em poucos meses novas opções chegam ao mercado”, diz.

Renato aponta, na sua visão, as três principais mudanças no segmento e o impacto que elas trazem para a sociedade:

Proibição da venda de incandescentes

Desde o dia 1º de julho, as tradicionais incandescentes de 60w não podem mais ser comercializadas. Segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a decisão foi tomada porque as peças, além do alto consumo de energia elétrica, possuem baixa eficiência energética. “Muitas famílias ainda contam com esse produto, por se tratar de um modelo com preço bastante acessível. Para as empresas, fica a missão de provar que é possível contar com outras opções por valores baixos e com maior vida útil e eficiente”, lembra o diretor da Blumenau. Os modelos incandescentes de 25w e 40w devem sair de linha até julho do ano que vem.

Chegada e popularização do LED

Criada no início dos anos 2000, as peças de LED demoraram a conquistar o público. Renato explica que, no Brasil esse fator se deu, primeiramente porque os primeiros modelos eram vendidos a preços muito acima aos de outras lâmpadas: “Nós brigamos diariamente para que o LED se tornasse um produto acessível a todo o público e que as pessoas pudessem perceber que o custo-benefício compensava. Hoje a peça faz parte do mix da maioria das empresas do segmento e pode ser adquirida a preços bem inferiores se comparados há alguns anos”.

Preocupação com a ligação entre iluminação e qualidade de vida

Se quando surgiu, a lâmpada era um produto meramente funcional, hoje o uso está diretamente associado à qualidade de vida. No escritório ou em casa, a utilização de peças que proporcionam uma iluminação difusa são cada vez mais comuns. “Acredito que não vendemos apenas lâmpadas. Vendemos opções que podem mudar a vida das pessoas. Mais produtividade nos escritórios, mais bem-estar nos momentos de descanso e mais concentração para as tarefas diárias. Hoje e cada vez mais, a iluminação é uma importante aliada na melhora da qualidade de vida da população”, conclui.

Sobre a Blumenau Iluminação

Criada em 1978, a companhia catarinense é especializada na produção de luminárias. Entre o mix, destaca-se a Linha Colonial, primeira a ser produzida e que tornou a Blumenau conhecida em todo o país e no exterior. Atualmente a empresa conta com um mix de 800 produtos, comercializados em mais de oito mil pontos de venda de todo o país, além da Costa Rica, Colômbia, Paraguai, Bolívia e Uruguai.

Em 2014 a Blumenau incluiu uma linha completa de peças em LED e firmou uma parceria com Romero Britto, passando a contar com uma linha exclusiva assinada pelo artista brasileiro.