Construção Imobiliária
Valor
15/03/2013 11h04 | Atualizada em 15/03/2013 18h34
"Já estamos nas praças em que gostaríamos de atuar. Vamos repetir o que estamos fazendo do ponto de vista do cliente e de resultados", afirma o diretor-executivo de finanças, Leonardo Corrêa. A companhia optou por não anunciar guidances ao mercado.
Essa decisão vai abranger desde compra de terrenos, lançamentos, vendas, receita até repasse a clientes. No ano passado, o banco de terrenos da MRV aumentou 27,9%, os lançamentos caíram 25,9%, e as vendas tiveram retração de 7,3%.
Segundo Corrêa, a MRV vai privilegiar margem e geração de caixa a crescimento. Sem informar percentuais, o executivo diz que a companhia pretende voltar a ter as margens do passado. Em 201
..."Já estamos nas praças em que gostaríamos de atuar. Vamos repetir o que estamos fazendo do ponto de vista do cliente e de resultados", afirma o diretor-executivo de finanças, Leonardo Corrêa. A companhia optou por não anunciar guidances ao mercado.
Essa decisão vai abranger desde compra de terrenos, lançamentos, vendas, receita até repasse a clientes. No ano passado, o banco de terrenos da MRV aumentou 27,9%, os lançamentos caíram 25,9%, e as vendas tiveram retração de 7,3%.
Segundo Corrêa, a MRV vai privilegiar margem e geração de caixa a crescimento. Sem informar percentuais, o executivo diz que a companhia pretende voltar a ter as margens do passado. Em 2012, a empresa obteve margem bruta de 27,9%, ante 31,1% em 2011. A margem Ebitda ficou em 19%, ante 26% no ano anterior. O guidance de margem Ebitda para 2012 era de 24% a 28%.
Um dos fatores que explica a redução da margem bruta, de acordo com o executivo, foi a melhora no processo de repasses de clientes para a Caixa Econômica Federal, o que resultou em menor correção dos valores recebidos. "Tivemos menos margem bruta e mais margem financeira", diz Corrêa. No primeiro trimestre do ano, a MRV assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em Campinas, no valor de R$ 31 milhões, que também impactou a rentabilidade.
A margem bruta foi pressionada ainda pela mudança no procedimento de entrega das chaves, que resultou em mais despesas, e pelos investimentos na melhoria e no monitoramento das condições de trabalho nos canteiros de obras e alojamentos.
A margem Ebitda caiu em consequência da menor margem bruta e de despesas comerciais, acima do que a empresa deveria ter obtido no ano, segundo Corrêa. Essas despesas referem-se a gastos com estandes, promoções e marketing. Neste ano, espera despesas gerais e administrativas no mesmo patamar do atual.
No quarto trimestre de 2012, a MRV gerou caixa operacional no segmento residencial pela primeira vez, no total de R$ 13 milhões. A empresa projeta gerar caixa operacional no segmento neste ano. Na área de logística, em que a MRV atua por meio da LOG Commercial Properties, a expectativa é continuar a consumir caixa, pois há muitos investimentos em curso.
No quarto trimestre, a MRV registrou queda de 44,9% no lucro líquido, ante o mesmo período de 2011, para R$ 115 milhões. Na comparação dos dois intervalos, a receita líquida caiu 12,5%, para R$ 1,023 bilhão. A geração de caixa medida pelo Ebitda teve retração de 40,5%, para R$ 171 milhões. A margem Ebitda recuou de 24,6% para 16,7%.
O lucro líquido obtido no trimestre ficou 19% abaixo da média das projeções da BES Securites, Itaú BBA, do JP Morgan e do Santander, que era de R$ 142 milhões. Já a receita líquida foi 6,8% menor que a média das estimativas, de R$ 1,098 bilhão.
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