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MPE obtém contrato para plataformas da Petrobras

Valor Econômico

14/01/2011 13h11 | Atualizada em 14/01/2011 15h23


O grupo MPE - Montagens e Projetos de Engenharia iniciou bem 2011, ao fechar no final de dezembro contratos no valor de US$ 200 milhões com a Petrobras e a SMB, petroleira do principado de Mônaco, para construção de 14 módulos a serem acoplados a plataformas de exploração de óleo cru, em águas do litoral brasileiro. A informação é de Renato Abreu, que passou a acumular a presidência do conselho de administração do grupo com a presidência executiva da MPE Engenharia e Serviços, após a morte do sócio e amigo Mario Aurélio da Cunha Pinto. A aposta maior do grupo é em negócios off-shore ligados à exploração do pré-sal.

Abreu prevê que este será um bom ano para o conglomerado. "O que já temos vendido e em execução equivale aos R$ 1,25

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O grupo MPE - Montagens e Projetos de Engenharia iniciou bem 2011, ao fechar no final de dezembro contratos no valor de US$ 200 milhões com a Petrobras e a SMB, petroleira do principado de Mônaco, para construção de 14 módulos a serem acoplados a plataformas de exploração de óleo cru, em águas do litoral brasileiro. A informação é de Renato Abreu, que passou a acumular a presidência do conselho de administração do grupo com a presidência executiva da MPE Engenharia e Serviços, após a morte do sócio e amigo Mario Aurélio da Cunha Pinto. A aposta maior do grupo é em negócios off-shore ligados à exploração do pré-sal.

Abreu prevê que este será um bom ano para o conglomerado. "O que já temos vendido e em execução equivale aos R$ 1,25 bilhão faturados em 2010. Sobre este valor espero um crescimento de no mínimo 10% em 2011". O grupo, estruturado a partir da holding MPE Participações, tem dois braços de negócios. Um ligado ao agronegócio e outro liderado pela subholding MPE Engenharia e Serviços, que trata de contratos nas áreas de infraestrutura, óleo e gás, transporte, aeroportos e área nuclear. A MPE Engenharia tem sob seu guarda-chuva a Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), a Empresa Brasileira de Soluções de Engenharia (EBSE) e a Gemont.

Do total de 14 módulos encomendados à MPE, 10 foram ganhos pela EBE em parceria com a Nuclep, numa licitação da Petrobras realizada em meados de 2010. Os equipamentos serão destinados às plataformas P 58 e P 62, que estão sendo erguidas em estaleiros nacionais (de Pernambuco e Rio Grande) para operar na bacia de Campos. Outros quatro módulos serão feitos pela EBSE, vitoriosa numa concorrência internacional aberta pela SMB. A petroleira de Mônaco vai pagar US$ 80 milhões à MPE pelos módulos. A SBM vai usar os módulos numa plataforma que vai construir para explorar petróleo no Brasil.

Abreu está satisfeito com as novas encomendas. "Pela primeira vez a Petrobras realizou uma concorrência para encomendar módulos e plataformas para indústrias no Brasil. Só o casco das plataformas vem de Cingapura", informou. Os módulos da EBE - para compressão, recompressão e armazenamento de produtos químicos - serão construídos nos próximos 20 meses na indústria de equipamentos pesados da Nuclep, localizada em Itaguaí (RJ), a mesma que fabricou equipamentos para as usinas nucleares de Angra I e Angra II, de cuja construção a MPE participou.

Abreu admitiu que o grupo fluminense se ressente da falta de um estaleiro para garantir encomendas do pré-sal. "A empresa que não tiver um estaleiro vai ter dificuldade em obter encomendas nesta área". Por isso, colocou como prioridade no seu plano estratégico de 2011 a construção de um estaleiro de reparos de plataformas e construção de módulos, "Até o final do ano vamos ter um estaleiro ", garantiu ao Valor. O investimento deve oscilar entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões. A ideia do grupo é fazê-lo com recursos próprios e ser 100% dono do negócio. Abreu adiantou que a MPE está sendo assediada por dois grupos estrangeiros e um nacional que querem ser seus parceiros no empreendimento.

No momento, o empresário está buscando um terreno na Bahia para instalar o estaleiro de reparos. "Há três áreas que estamos examinando próximas da região de Aratu e de São Roque. Tudo vai depender do governo federal. O governo baiano está incentivando as pessoas a investirem no estado", disse.

Além da área de off-shore, a MPE está fechando dois contratos com a Petrobras para construção e expansão de duas refinarias e está de "olho" na construção de Angra III, negócio para o qual já tem expertise, pois participou da edificação das duas outras usinas. Como faz manutenção e constrói aeroportos, também está mirando o programa governamental de privatização dos aeroportos. E o de construção e reformas de estádios de futebol para a Copa 2014, oferecendo serviços.

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