Mineração
Valor
16/08/2013 10h33 | Atualizada em 16/08/2013 17h20
A entrada de um novo sócio na MMX, a empresa de mineração de Eike Batista, deve levar a uma operação de aumento de capital da companhia. “Essa é a tendência”, disse o presidente da empresa, Carlos Gonzales.
Ele não quis dizer se os sócios atuais SK Networs, da Coreia, e Wisco, da China, devem participar da operação de aumento de capital. “Essa é uma decisão que cabe exclusivamente a eles”, afirmou.
Gonzales disse que houve uma reunião do conselho de administração da MMX, no fim de junho, e os dois sócios estão informados sobre todo o processo pelo qual passa a companhia.
O presidente da MMX afirmou que o acionista controlador, Eike Batista, resolveu re
...A entrada de um novo sócio na MMX, a empresa de mineração de Eike Batista, deve levar a uma operação de aumento de capital da companhia. “Essa é a tendência”, disse o presidente da empresa, Carlos Gonzales.
Ele não quis dizer se os sócios atuais SK Networs, da Coreia, e Wisco, da China, devem participar da operação de aumento de capital. “Essa é uma decisão que cabe exclusivamente a eles”, afirmou.
Gonzales disse que houve uma reunião do conselho de administração da MMX, no fim de junho, e os dois sócios estão informados sobre todo o processo pelo qual passa a companhia.
O presidente da MMX afirmou que o acionista controlador, Eike Batista, resolveu reduzir sua exposição à MMX, o que levou a empresa a contratar um consultor para ajudá-la a encontrar um novo sócio.
“Estamos em fase avançada de negociações”, disse Gonzales. Segundo ele, o ponto principal hoje é a conclusão do processo de entrada de um novo sócio no capital da MMX. Ele previu que a curto prazo o processo de fusão deve se resolver.
Segundo o executivo, a empresa continua a trabalhar para concluir as obras do porto Sudeste, na região metropolitana do Rio. “Temos 92% da primeira linha de embarque do porto concluída.” O desafio, segundo ele, é preparar o porto para começar a operar. A MMX vem trabalhando com o início da operação do porto no fim do ano.
Novas Captações
A companhia também vem discutindo novas captações com bancos. Gonzales disse que essas tratativas têm sido melhor sucedidas com algumas instituições e mais difíceis com outras. O executivo avaliou que há dificuldade de captar grandes somas, no momento, em função do risco de variação futura do preço das commodities.
Só no Porto Sudeste, avaliado pelo mercado como o principal ativo da empresa, a estimativa da MMX é que os investimentos totais no terminal, para movimentar uma capacidade total de 50 milhões de toneladas por ano, se situem entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões. O porto só deve atingir a capacidade total em 2017.
Gonzales afirmou que, no segundo trimestre, a empresa concluiu a contratação de crédito suplementar ao financiamento de longo prazo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o Porto Sudeste no valor total de R$ 935 milhões. Parte dos recursos do BNDES será liberada até novembro.
Em relação à expansão do projeto de Serra Azul, em Minas Gerais, Gonzales disse que o projeto “é necessário e vai ocorrer”. O que a empresa discute é a forma como a expansão será realizada, pois pode se dar por etapas. A empresa aguarda a entrada do novo acionista para definir como vai prosseguir com o projeto.
Gonzales afirmou ainda que a empresa continua a ter como estratégia a preservação do caixa. A MMX encerrou o segundo trimestre com dívida líquida de R$ 2,64 bilhões, acima do R$ 1,87 bilhão do mesmo trimestre de 2012.
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