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12/08/2021 11h00 | Atualizada em 13/08/2021 18h53
De acordo com a Agência Nacional de Mineração (ANM), a valorização do minério de ferro e a alta do dólar têm sido responsáveis pelo incremento no faturamento de mineradoras na Bahia e têm também atraído novos investimentos para o estado.
O estado conta com grandes projetos de mineração e com a chegada de novas empresas, e, com isso pode se tornar o terceiro maior estado produtor de minério de ferro do país.
Nos primeiros sete meses deste ano, o faturamento das mineradoras atingiu a marca dos R$ 5 bilhões, contra os R$ 2,9 bilhões obtidos no mesmo período de 2020, o que corresponde a um cres
...De acordo com a Agência Nacional de Mineração (ANM), a valorização do minério de ferro e a alta do dólar têm sido responsáveis pelo incremento no faturamento de mineradoras na Bahia e têm também atraído novos investimentos para o estado.
O estado conta com grandes projetos de mineração e com a chegada de novas empresas, e, com isso pode se tornar o terceiro maior estado produtor de minério de ferro do país.
Nos primeiros sete meses deste ano, o faturamento das mineradoras atingiu a marca dos R$ 5 bilhões, contra os R$ 2,9 bilhões obtidos no mesmo período de 2020, o que corresponde a um crescimento de 73% na receita.
Muito desse crescimento no faturamento deve-se à entrada da Bamin, que iniciou operação comercial na mineração em janeiro deste ano e pretende transformar a Bahia no terceiro maior estado produtor de minério de ferro do Brasil, tendo apresentado um crescimento na produção de quase 900% no primeiro semestre de 2021, em relação ao mesmo período de 2020, segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM).
Eduardo Ledsham, presidente da mineradora Bamin, diz que estão apenas raspando a superfície. “A Bahia tem um potencial que vai muito além dos projetos de mineração da Bamin. Atualmente os estados que mais produzem minério de ferro são Pará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul’, diz.
A mineradora Brazil Iron também já produz minério de ferro na Bahia e outras duas estão em processo de instalação – Tombador Iron e Colomi Iron – e novas áreas com potencial para produção de minério de ferro seguem sendo prospectadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e pela Companhia Vale do Paramirim.
Antonio Carlos Tramm, presidente da CBPM, diz que estudos realizados pela CBPM mostram que o centro-oeste baiano, onde fica Caetité, é rico em minério de ferro, urânio e outros minerais.
“Na esteira da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), a CBPM já trabalha para atrair mais investimentos para oportunidades identificadas na região e, também, em estudos de novas jazidas minerais a 100 km de distância de cada lado dos trilhos”, afirma.
A mineração brasileira deve receber investimentos de US$ 38 bilhões entre 2021 e 2025. A maior parte está prevista para ser realizada na Bahia, que deve receber aportes de US$ 13 bilhões (35% do total) em 28 municípios. O valor é o de aportes previstos por mineradoras em 92 diferentes projetos espalhados nas áreas de influência de 81 municípios em diversos estados, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
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