Mineração
AE
11/07/2011 15h34 | Atualizada em 11/07/2011 18h47
Todas as minas da gigante estatal Corporación Nacional del Cobre de Chile (Codelco) foram fechadas hoje, à medida que os trabalhadores da companhia bloquearam a entrada para os complexos de mineração, afirmou um líder sindical.
Os funcionários da Codelco ligados à Federação dos Trabalhadores de Cobre entraram em greve de 24 horas hoje para protestar contra uma reestruturação e o que eles consideram os primeiros passos em direção a uma privatização. A greve ocorre no 40º aniversário da estatização de inúmeras mineradoras privadas de cobre do país, que resultou na criação da Codelco. As minas de Chuquicamata, Radomiro Tomic e Gaby, no norte do Chile, e Andina, Salvador, El Teniente e Ventanas estão todas fechadas nesta manhã. Nenhu
...Todas as minas da gigante estatal Corporación Nacional del Cobre de Chile (Codelco) foram fechadas hoje, à medida que os trabalhadores da companhia bloquearam a entrada para os complexos de mineração, afirmou um líder sindical.
Os funcionários da Codelco ligados à Federação dos Trabalhadores de Cobre entraram em greve de 24 horas hoje para protestar contra uma reestruturação e o que eles consideram os primeiros passos em direção a uma privatização. A greve ocorre no 40º aniversário da estatização de inúmeras mineradoras privadas de cobre do país, que resultou na criação da Codelco. As minas de Chuquicamata, Radomiro Tomic e Gaby, no norte do Chile, e Andina, Salvador, El Teniente e Ventanas estão todas fechadas nesta manhã. Nenhuma foi aberta para o trabalho, afirmou Victor Galleguillos, presidente do sindicato Chuquicamata número 2. Ele acrescentou que nenhum dos funcionários registrados e dos contratados entrou nos diferentes complexos de mineração e que somente os trabalhadores do hospital da Codelco, em Calama, estavam em seus turnos de emergência.
Raimundo Espinoza, presidente da Federação dos Trabalhadores de Cobre (FTC), disse que as operações serão retomadas amanhã, e classificou a greve como "um pedido para que a atual administração acorde". Espizona, que faz parte do conselho de diretores da Codelco como representante dos trabalhadores da empresa, afirmou repetidas vezes que a mineradora está adotando passos para privatização. Ele pediu que o presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciasse publicamente que a empresa não será privatizada. Numa entrevista ao jornal La Tercera, ontem, o executivo-chefe da Codelco, Diego Hernandez, reiterou que não havia planos para privatizar a mineradora. "Se a Codelco tivesse sido privatizada em qualquer ponto de sua história, isso teria sido um negócio terrível para o seu dono", disse Hernandez ao jornal, acrescentando que em sua história de 40 anos a empresa havia contribuído com US$ 84 bilhões para os cofres do governo. A Codelco afirmou na sexta-feira que a greve provocaria uma perda de produção de 4.900 toneladas de cobre, o equivalente a US$ 40 milhões. As informações são da Dow Jones.
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