Secovi-SP
02/08/2021 11h00
A Pesquisa do Mercado Imobiliário (PMI), realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, apurou em junho a comercialização de 6.837 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo.
O resultado foi 16,2% superior às vendas de maio (5.883 unidades) e ficou 129,1% acima das 2.984 unidades comercializadas em junho de 2020. No mês, foram lançadas 6.940 unidades residenciais novas na capital, volume 17,8% inferior ao apurado em maio (8.443 unidades) e 244,4% acima do total de junho de 2020 (2.015 unidades).
Com isso, o mercado encerrou
...A Pesquisa do Mercado Imobiliário (PMI), realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, apurou em junho a comercialização de 6.837 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo.
O resultado foi 16,2% superior às vendas de maio (5.883 unidades) e ficou 129,1% acima das 2.984 unidades comercializadas em junho de 2020. No mês, foram lançadas 6.940 unidades residenciais novas na capital, volume 17,8% inferior ao apurado em maio (8.443 unidades) e 244,4% acima do total de junho de 2020 (2.015 unidades).
Com isso, o mercado encerrou o primeiro semestre do ano com recorde de unidades residenciais lançadas e vendidas na cidade. De janeiro a junho, os lançamentos totalizaram 27.114 unidades, superando o recorde anterior do primeiro semestre de 2019, com 20.157 unidades lançadas.
As vendas apresentaram resultados ainda melhores, com 29.935 unidades comercializadas, superando a marca de 19.641 unidades negociadas no primeiro semestre de 2019.
“É importante analisar que o mercado imobiliário vive um momento diferente. Até 2015, só era possível viabilizar empreendimentos que atendiam às demandas das classes média e alta, que correspondiam a aproximadamente 30 mil unidades por ano”, observa a pesquisa.
Apesar dos bons resultados, o momento é desafiador. O Brasil ainda sofre as consequências da pandemia, que ocasionou forte impacto na economia e na geração de empregos.
O aumento da Selic também repercutirá no desempenho do mercado. “Some-se a esses fatores o reajuste dos insumos da construção, que elevam a matriz de custos dos empreendimentos, mas que ainda não foram completamente repassados para o preço final dos imóveis, o que será inevitável caso não sejam resolvidos os gargalos”, diz o presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet.
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