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Marco legal do hidrogênio verde é avanço para o país

Segundo avaliação da entidade, aprovação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 2.308/2023, abre caminho para o desenvolvimento do mercado do H2V, que pode atrair grandes investimentos e gerar milhares de empregos

Assessoria de Imprensa

01/12/2023 10h18 | Atualizada em 06/12/2023 12h00


A aprovação no dia 28 de novembro pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei (PL) 2.308/2023, que institui o marco legal do hidrogênio verde (H2V) e sua política nacional, é um avanço para o país e pode representar um importante passo para a transição energética e a descarbonização da economia. A matéria segue agora para apreciação do Senado Federal.

A avaliação é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Para a entidade, o texto, que teve sua votação em tempo recorde dentro das políticas industriais instituídas no país, abre

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A aprovação no dia 28 de novembro pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei (PL) 2.308/2023, que institui o marco legal do hidrogênio verde (H2V) e sua política nacional, é um avanço para o país e pode representar um importante passo para a transição energética e a descarbonização da economia. A matéria segue agora para apreciação do Senado Federal.

A avaliação é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Para a entidade, o texto, que teve sua votação em tempo recorde dentro das políticas industriais instituídas no país, abre caminho para o desenvolvimento do mercado do H2V, podendo consolidar, em pouco tempo, a nação como grande produtora, consumidora e exportadora mundial do combustível.

Para a entidade, com o hidrogênio verde brasileiro, o país pode vivenciar um ciclo nunca visto de ampliação do setor produtivo, de atração de grandes investimentos e de geração de empregos verdes, bem como incremento de alta tecnologia para a promoção do desenvolvimento sustentável, social e econômico que tragam a transição energética tanto no âmbito nacional quanto em nível global.

Segundo estudo da consultoria Mckinsey, o Brasil poderá ter uma nova matriz elétrica inteira até 2040 destinada à produção do H2V. Isso significa um total de mais de R$ 1 trilhão em novos investimentos no período, destinado à geração de eletricidade, novas linhas de transmissão e mais unidades fabris do combustível e de estruturas associadas, incluindo terminais portuários, dutos e armazenagem.

De acordo com a Absolar, o Brasil pode se tornar o maior produtor e exportador do hidrogênio verde do planeta, justamente por conta da alta competividade das fontes solar e eólica, já que 70% do custo de produção do combustível é de gastos com energia elétrica.

Na outra ponta, há os mercados internacionais, sobretudo o europeu, que precisarão comprar o H2V mais competitivo para cumprir as metas locais de combate ao aquecimento global e redução das emissões de poluentes atmosféricos.

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