P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Energia
Voltar

Energia

Mais três plataformas de petróleo em operação

Novas unidades integram a frota da Petrobras e reafirmam a capacidade de produção da indústria nacional do setor

Redação

09/01/2014 09h38 | Atualizada em 09/01/2014 13h05


A Petrobras finalizou a construção e está iniciando a operação de mais três plataformas de petróleo, consideradas estratégicas para o êxito do seu Plano de Negócios e Gestão para o período 2013-2017. São elas as plataformas P-55, P-62 e P-61. As duas primeiras têm capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo por dia, e a última tem capacidade instalada de 100 mil barris/dia. Tanto a P-62 quanto a P-55 destinam ao Campo de Roncador. Já a P-61 seguirá viagem até a locação final, no campo de Papa-Terra. Todos estão localizados na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

Além de consolidar a expansão da indústria da construção naval no Brasil, as obras das três unidades em estaleiros brasileiros, com índices de conteúdo local vari

...

A Petrobras finalizou a construção e está iniciando a operação de mais três plataformas de petróleo, consideradas estratégicas para o êxito do seu Plano de Negócios e Gestão para o período 2013-2017. São elas as plataformas P-55, P-62 e P-61. As duas primeiras têm capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo por dia, e a última tem capacidade instalada de 100 mil barris/dia. Tanto a P-62 quanto a P-55 destinam ao Campo de Roncador. Já a P-61 seguirá viagem até a locação final, no campo de Papa-Terra. Todos estão localizados na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

Além de consolidar a expansão da indústria da construção naval no Brasil, as obras das três unidades em estaleiros brasileiros, com índices de conteúdo local variando de 63% a 79%, geraram cerca de 12.500 empregos diretos e 37.300 indiretos.

P-62

A P-62 foi finalizada no Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca (PE), onde foram concluídos os serviços de conversão e integração dos 15 módulos à unidade. Do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo, na sigla em inglês), além dos 180 mil barris de petróleo diários, ela tem capacidade produção de e 6 milhões de m3 de gás natural dos reservatórios do pós-sal.

A unidade será instalada a 125 km da costa, em águas com profundidade de 1.600 metros. Serão interligados à plataforma 14 poços produtores e oito poços injetores, por meio de 150 km de dutos flexíveis e dois manifolds submarinos (equipamentos que transferem o petróleo dos poços para a plataforma). O escoamento de petróleo se dará por navios aliviadores e o do gás natural, por gasoduto, até a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas, em Macaé, no Rio de Janeiro.

P-61

Primeira plataforma do tipo TLWP (Tension Leg Wellhead Plataform) a ser construída e a operar no Brasil, a P-61 atuará em conjunto com o FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo, na sigla em inglês) P-63, que iniciou a produção de petróleo em Papa-Terra no último dia 11 de novembro. Juntas, as unidades têm capacidade para produzir 140 mil barris de petróleo por dia, nos 18 poços aos quais serão interligadas.

Toda produção da P-61 será transferida para a P-63, que fará o processamento, o armazenamento e o escoamento do petróleo extraído por meio de navio aliviador. A P-63 também é capaz de comprimir 1 milhão de m3/d de gás natural e o gás excedente ao consumo nas plataformas será injetado no reservatório.

A plataforma foi finalizada no dia 31 de dezembro último, no estaleiro BrasFels, na baía de Angra dos Reis (RJ), onde foram concluídas a construção e integração da unidade. A unidade fará parada técnica para abastecimento de diesel e água nas proximidades de Ilha Grande, de onde partirá para o campo de Papa-Terra, operado pela Petrobras (62,5%) em parceria com a Chevron (37,5%), localizado a 110 km da costa brasileira, onde a profundidade varia de 400 a 1400 metros.

A combinação de reservatórios com petróleo de grau API variando entre 14 e 17, e em águas profundas, faz o desenvolvimento do campo de Papa-Terra um dos projetos mais complexos já concebidos pela Petrobras, requerendo a incorporação de diversas soluções inovadoras, que incluem a própria P-61. O modelo TLWP se assemelha às semissubmersíveis (SS), com a diferença de que usa tendões verticais para a sua ancoragem, ao invés das linhas de ancoragem padrão.

Essa tecnologia faz com a que a plataforma tenha uma baixa amplitude de movimentos, permitindo que as árvores de natal (válvulas de controle de poços) sejam secas, instaladas no convés da TLWP, ao invés de no fundo do mar, como ocorre nas SSs e FPSOs. A razão do uso dessa alternativa é permitir maior facilidade de intervenção nos poços por usarem bombeio centrifugo submerso.

A construção do convés e dos quatro módulos da P-61 – dois de acionamento e controle de bombeio centrífugo submerso (BCS) dos poços, um para distribuição elétrica e controle da plataforma e um de alojamento – da plataforma ocorreu em Cingapura, na Ásia. De lá, foram trazidos até o Estaleiro BrasFels, em Angra dos Reis (RJ), onde foi construído o casco e realizada a união e integração das diversas partes.

P-55

Maior plataforma semissubmersível já construída no Brasil e uma das maiores do gênero no mundo, a P-55 pesa 52 mil toneladas e possui área de 10 mil m². Nela serão interligados 17 poços, sendo 11 produtores de petróleo e gás e seis injetores de água. A exportação de petróleo e gás natural da plataforma será realizada por dutos submarinos conectados da plataforma até a rede de escoamento de petróleo e gás da Bacia de Campos.

No campo de Roncador, ela será instalada em local onde a profundidade é de 1.800 metros. Lá irá processar 180 mil barris de petróleo por dia, comprimir 6 milhões m³ por dia de gás natural e injetar 290 mil barris de água por dia. A nova unidade trabalhará em conjunto com as plataformas de produção P-52 e P-54, já instaladas no campo, e com a plataforma P-62, recém-construída.

Dados da P-62:

Capacidade de processamento de petróleo: 180 mil barris/dia
Capacidade de tratamento e compressão de gás: 6 milhões m³ /dia
Conteúdo local: 63%
Capacidade de tratamento de água de injeção: 42 mil m³/dia
Capacidade de geração elétrica: 100 MW
Profundidade de água: 1.600 m
Acomodações: 110 pessoas
Peso total da plataforma: 60.500 toneladas.

Dados da P-61:

Capacidade de produção de petróleo: 100 mil barris/dia
Capacidade própria de geração elétrica: 3 X 2000 kW (total de 6000 kW)
Capacidade da alimentação elétrica externa: até 35 MW recebidos da P-63, para cargas de processo
Profundidade de água: 1.200 m
Acomodações: 60 pessoas
Peso total da plataforma: cerca de 23 mil toneladas.

Dados Técnicos sobre a P-55:

Dimensões do casco (compr. x larg. x alt.): 94 m x 94 m x 43 m
Peso total do Topside (convés/módulos): 26 mil toneladas
Conteúdo Local: 79%
Capacidade de Produção de petróleo: 180.000 barris por dia
Compressão de Gás: 6.000.000 de m³ por dia
Injeção de água: 290.000 barris por Plataforma.

 

 

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP

Telefone (11) 3662-4159

© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade