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Lucro da Gerdau tem forte recuperação no trimestre

Maior fabricante de aços longos das Américas teve aumento de vendas no Brasil e na América do Norte

IG

07/05/2010 15h10


A maior fabricante de aços longos das Américas, Gerdau, divulgou nesta quinta-feira sensível melhora no lucro do primeiro trimestre em relação ao obtido um ano antes, favorecida por uma base de comparação fraca e aumento de vendas no mercado interno e América do Norte.

A companhia registrou lucro líquido de R$ 573 milhões nos três primeiros meses de 2010, após resultado positivo de R$ 35 milhões um ano antes, que foi fortemente impactado pela queda na demanda por aço após a crise financeira internacional. Analistas consultados pela Reuters estimavam, em média, lucro líquido de R$ 554 milhões no primeiro trimestre, com as previsões variando de R$ 458 milhões a R$ 731,7 milhões.

A alta no lucro da empresa teria sido maior,

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A maior fabricante de aços longos das Américas, Gerdau, divulgou nesta quinta-feira sensível melhora no lucro do primeiro trimestre em relação ao obtido um ano antes, favorecida por uma base de comparação fraca e aumento de vendas no mercado interno e América do Norte.

A companhia registrou lucro líquido de R$ 573 milhões nos três primeiros meses de 2010, após resultado positivo de R$ 35 milhões um ano antes, que foi fortemente impactado pela queda na demanda por aço após a crise financeira internacional. Analistas consultados pela Reuters estimavam, em média, lucro líquido de R$ 554 milhões no primeiro trimestre, com as previsões variando de R$ 458 milhões a R$ 731,7 milhões.

A alta no lucro da empresa teria sido maior, não fosse uma variação cambial negativa de R$ 76 milhões no primeiro trimestre sobre o resultado da operação no Brasil, contra impacto positivo de R$ 160 milhões nos três primeiros meses de 2009.

A produção da companhia disparou 71% nos três primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2009, para 4,36 milhões de toneladas de aço bruto. O desempenho foi puxado por desempenhos expressivos no Brasil, América do Norte e da área de aços especiais, uma das mais afetadas pela crise.

No Brasil, a produção da Gerdau, primeira grande siderúrgica do país a divulgar resultado de primeiro trimestre, a produção quase dobrou, saindo de 879 mil toneladas em 2009 para 1,68 milhão nos três primeiros meses de 2010.

A América do Norte viu um aumento de 52%, para 1,59 milhão de toneladas, enquanto aços especiais, que produz aço para o setor de veículos por exemplo, disparou 148%, a 771 mil toneladas.

O desempenho da produção de aço bruto da América do Norte foi inclusive 37% maior na comparação com o quarto trimestre, sinalizando melhora no fraco mercado norte-americano. Quanto a Brasil, a produção teve leve aumento de 1% nesta comparação, enquanto aços especiais apresentou incremento de 16%. O ponto negativo foi para a divisão América Latina, que apresentou queda de 10% sobre os três últimos meses de 2009.

Vendas em alta
Em vendas, a Gerdau também teve forte desempenho, exibindo crescimento de 32% na comparação anual, para 4,053 milhões de toneladas.

Brasil vendeu 40% mais, ou 1,53 milhão de toneladas, e as vendas para o mercado interno dispararam 60% apesar do câmbio, para 1,15 milhão de toneladas. As exportações, por sua vez, subiram 1%, para 378 mil toneladas.

Apesar da sensível alta nos volumes vendidos, a receita líquida da companhia, de R$ 7,1 bilhões, encerrou o primeiro trimestre com uma alta de ligeiros 2% na frente o início de 2009. Esse resultado foi afetado "parcialmente por redução de 23% na receita líquida por tonelada, resultante, principalmente, da valorização de 22% do real frente ao dólar no período e por variações no mix de produtos vendidos", afirma a Gerdau no balanço.

Frente ao quarto trimestre, a receita líquida cresceu 12%.

A média de previsões de seis analistas consultados pela Reuters era de faturamento de R$ 7,33 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda mais que dobrou, de R$ 599 milhões para R$ 1,4 bilhão enquanto a margem passou de 9% para 20%.

A melhora da margem foi apoiada com esforço de corte de custos ao longo de 2009, que produziu como resultado uma queda de 8% nos custos com vendas no primeiro trimestre. Com isso, a participação das despesas com vendas, gerais e administrativas em relação à receita líquida caiu de 9% para 7%.

A empresa mantém plano de investimentos de R$ 9,5 bilhões entre 2010 e 2014, sendo o principal deles já aprovado um laminador de chapas grossas com capacidade para 1 milhão de toneladas com início previsto para 2012.

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