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Lideranças se unem para incentivar a participação de mulheres na infraestrutura

Executivas debateram o assunto em encontro promovido no dia 28 de março pela M&T Expo

Assessoria de Imprensa

31/03/2023 11h52


A participação feminina na construção está crescendo. Em 2021, as mulheres chegaram a ocupar 10,85% da força de trabalho no setor, enquanto em 2010, eram 7,8% de mulheres na área.

Contudo, dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho mostram que ainda são apenas 251 mil mulheres na construção em um total de 2,3 milhões trabalhadores.

Para Miriana Marques, diretora de Operações da vice-presidência de Atividades Técnicas do Instituto de Engenharia, a participação das mulheres tem crescido na engenharia por diversos fatores, incluindo a mudança cultural pelo qual passa o mundo.

“No passado, mulheres não podiam entrar em obras de túneis. Hoje, vemos muitas mulheres trabalhando nesse tipo de obra”, disse a engenheira durante o encontro promovido no dia 28 de março pela M&T Expo, com apoio do Instituto de Engenharia.

Mas a baixa participação das mulheres nas áreas de engenharia e infraestrutura não é uma realidade apenas do Brasil. Segundo Ieda Gomes Yell, conselheira independente

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A participação feminina na construção está crescendo. Em 2021, as mulheres chegaram a ocupar 10,85% da força de trabalho no setor, enquanto em 2010, eram 7,8% de mulheres na área.

Contudo, dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho mostram que ainda são apenas 251 mil mulheres na construção em um total de 2,3 milhões trabalhadores.

Para Miriana Marques, diretora de Operações da vice-presidência de Atividades Técnicas do Instituto de Engenharia, a participação das mulheres tem crescido na engenharia por diversos fatores, incluindo a mudança cultural pelo qual passa o mundo.

“No passado, mulheres não podiam entrar em obras de túneis. Hoje, vemos muitas mulheres trabalhando nesse tipo de obra”, disse a engenheira durante o encontro promovido no dia 28 de março pela M&T Expo, com apoio do Instituto de Engenharia.

Mas a baixa participação das mulheres nas áreas de engenharia e infraestrutura não é uma realidade apenas do Brasil. Segundo Ieda Gomes Yell, conselheira independente empresas internacionais e Senior Adviser FGV Energia, as mulheres de outros países também passam pelo mesmo desafio, pois é um setor que exige o trabalho no canteiro de obras.

“A diferença é que há nações que possuem uma legislação para aumentar a presença feminina, principalmente, nos Conselhos de Administração de empresas que estão na bolsa de valores. Na França, por exemplo, a cota é de 40% de mulheres nos conselhos”, explicou.

Além da implementação de legislações que estimulem a participação feminina em empresas do setor, Ieda destacou que há também a pressão dos investidores financeiros e de instituições para que mais mulheres estejam na infraestrutura.

“O trabalho organizado de nós, mulheres, no exterior, tem auxiliado a dar voz para esse tema, melhorando nossa situação por aqui”, acrescentou a especialista, que também foi homenageada no encontro por sua carreira nacional e internacional.

“As novas engenheiras precisam se preparar porque o mundo é muito competitivo, quanto mais souber e se especializar, melhor. Mas, é preciso também se conectar às pessoas para avançar, o que significa que é importante aprender a se comunicar e não se intimidar”, destacou.

No Brasil, duas iniciativas que conectam mulheres de forma organizada foram apresentadas no encontro. Giovana Pepino, diretora do MUC (Mulheres na Construção), explicou que o MUC foi criado para que as mulheres pudessem compartilhar suas experiências.

“Nosso objetivo é conectar mulheres, desenvolvendo um ecossistema onde elas podem falar sobre seu dia a dia, além de promover capacitação e estimular a liderança feminina no setor”, acrescentou, explicando que para isso são feitas parcerias com empresas e associações, com o intuito de ampliar a diversidade na construção.

Já o Infra Women Brasil conta com a participação de quase 1300 mulheres que atuam no setor. Um dos objetivos é equipar as mulheres para enfrentar os desafios do dia a dia.

“Começamos com um grupo bem pequeno, que cresceu muito. O trabalho é muito interessante e gratificante. Sabemos que não estamos mais sozinhas e podemos conversar sobre os desafios e as experiências”, afirmou Marcia Ferrari, presidente e cofundadora do Infra Women Brasil, que acrescentou que existem projetos de mentoria na instituição, bem como a presença de lideranças femininas em diversas áreas.

O encontro “Representatividade Feminina na Infraestrutura: Reflexão sobre os desafios da igualdade de oportunidades” foi o primeiro evento da M&T Expo em 2023 para reunir expositores e visitantes da feira, em um ambiente que propicia conhecimento e relacionamento.

O próximo encontro será realizado no dia 25 de abril, na Associação Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de Terraplenagem, Ar Comprimido, Hidráulico e Equipamentos de Construção Civil (Apelmat), debatendo as oportunidades no setor de rental.

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