Assessoria de Imprensa
20/03/2023 13h33 | Atualizada em 22/03/2023 15h18
Um dos maiores déficits hoje do setor de energia é a infraestrutura de transmissão de energia para fazer frente à conexão parques eólicos e solares em construção, e que entrarão em funcionamento até 2030.
Por isso, a realização de quatro leilões para licitar novas linhas de transmissão, que conectarão esses parques ao SIN (Sistema Interligado Nacional), previstos para junho, julho, outubro e dezembro, já atrai a atenção do mercado, seja pela importância da infraestrutura de transmissão ou pelas oportunidades que serão geradas pelos investimentos nesta área, estimados pela EPE (
...Um dos maiores déficits hoje do setor de energia é a infraestrutura de transmissão de energia para fazer frente à conexão parques eólicos e solares em construção, e que entrarão em funcionamento até 2030.
Por isso, a realização de quatro leilões para licitar novas linhas de transmissão, que conectarão esses parques ao SIN (Sistema Interligado Nacional), previstos para junho, julho, outubro e dezembro, já atrai a atenção do mercado, seja pela importância da infraestrutura de transmissão ou pelas oportunidades que serão geradas pelos investimentos nesta área, estimados pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) em R$ 50 bilhões.
De olho nessa oportunidade, a SKIC Brasil prevê um impacto muito positivo dos leilões em sua atividade e na área de engenharia e construção.
Filial brasileira da Sigdo Koppers Ingieneria y Construccion, uma das principais empresas de engenharia e construção da América Latina, a SKIC iniciou atividades no Brasil em 2016, com a instalação de seu primeiro projeto de linhas de transmissão de energia no país, e, desde então, já construiu mais de 2 mil km de linhas. A empresa irá participar dos leilões deste ano, em parceria com as empresas que vão disputar a concessão das linhas de transmissão, já com pré-contrato de EPC definido para a construção dessa infraestrutura.
“O setor de linhas de transmissão de energia será uma das nossas prioridades neste ano. A infraestrutura é a etapa que falta para que 6 mil MW de energia renovável, que serão gerados pelos novos parques, seja levada para os centros de consumo. E queremos aportar nossa expertise nessa etapa fundamental para a operação dos parques”, afirma Robson Campos, CEO da SKIC Brasil.
Ele destaca que, além da instalação das linhas de transmissão e subestações, a SKIC também está atuando na construção dos parques de fontes renováveis. Recentemente, a empresa firmou contrato para construir uma usina fotovoltaica de 636 MWp (Megawatts pico) para a Auren Energia em Minas Gerais. Além da usina, nesse projeto a SKIC também construirá uma linha de transmissão de 230 kV, de aproximadamente 8,7 km, que ligará o futuro parque à rede do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Segundo projeção da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), entre 2026 e 2028, 241 novas usinas fotovoltaicas e parques eólicos devem ser inaugurados, aumentando ainda mais a necessidade de linhas de transmissão de energia.
“Para toda essa energia chegar aos consumidores, linhas de transmissão precisam ser licitadas e posteriormente construídas para ligarem a geração dos novos parques ao Sistema Interligado Nacional (SIN), uma prioridade de segurança e disponibilidade da matriz energética brasileira”, aponta Campos.
“O governo precisa garantir, até 2028, a quadruplicação da capacidade de escoamento da energia gerada na região Nordeste para o Sudeste, chegando a aproximadamente 32 GW de capacidade. Trata-se de um imenso salto, já que, em 2021, a capacidade era de 7,5 GW, segundo dados da EPE. E toda essa movimentação no mercado é importante para empresas como a SKIC Brasil, que podem realizar a engenharia e construção EPC completa das linhas”, completa.
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