A companhia ofereceu R$ 145,6 milhões de receita anual por um trecho de 1.800 quilômetros localizado entre os Estados de Tocantins, Piauí, Bahia, Goiás e Minas Gerais.

No leilão, ganha quem oferecer o maior desconto sobre o valor de receita máximo permitido, estabelecido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O valor oferecido pela Abengoa é 28,69% inferior a esse teto.

Sem propostas de concorrentes, a Copel ficou com o segundo lote. A companhia ofereceu uma receita de R$ 5,857 milhões (5% inferior ao estabelecido) por um trecho de linhas de transmissão de 37 quilômetros no Estado de São Paulo.

O terceiro lote foi o mais concorrido até o momento. Das oito participantes, quatro fizeram ofertas por uma subestação na cidade de Piracicaba (SP).

A CPFL ganhou a disputa ao oferecer uma receita anual de R$ 8,868 milhões, 39,42% inferior ao sugerido pela Aneel.

O quarto lote ficou com o consórcio Triângulo Mineiro, formado por Furnas e o fundo Caixa Milhão, do JBS. O grupo ofereceu uma receita de R$ 29 milhões pela linha de transmissão de 296,5 quilômetros no Estado de São Paulo.

A Abengoa ficou com o quinto lote do leilão. A receita oferecida foi de R$ 31,969 milhões (30,7% inferior ao estabelecido pela Aneel) por duas subestações e uma linha de transmissão de 286 quilômetros nos Estado do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.

O certame de hoje conta com oito lotes no total de 4.445 quilômetros em linhas e 1.940 megavolt-amperes (MVA) de potência em subestações --instalações localizadas em 11 Estados e que vão demandar investimentos de cerca de R$ 4,3 bilhões.

A Receita Anual Permitida total estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), valor sobre o qual são feitas as ofertas de descontos, é de R$ 476,1 milhões.