Energia
Valor Econômico
17/12/2013 14h12
O leilão de energia disponível (A-1), marcado para hoje, será decisivo para as distribuidoras. Só serão feitos lances pela internet, que poderão ser acompanhados pelo site da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a partir das 10 horas. Serão ofertados contratos de energia válidos por um ano, por um preço máximo de R$ 192 por MWh; contratos válidos por 18 meses, por um preço-teto de R$ 166 por MWh e contratos de três anos, por um preço máximo de R$ 150 por MWh.
Caso não consigam repor seus contratos de fornecimento, as distribuidoras terão de adquirir energia no mercado de curto prazo em 2014. A agência de classificação de risco de crédito Moody´s estima que essa aquisição poderá custar às companhias entre R$ 4,2 bi
...O leilão de energia disponível (A-1), marcado para hoje, será decisivo para as distribuidoras. Só serão feitos lances pela internet, que poderão ser acompanhados pelo site da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a partir das 10 horas. Serão ofertados contratos de energia válidos por um ano, por um preço máximo de R$ 192 por MWh; contratos válidos por 18 meses, por um preço-teto de R$ 166 por MWh e contratos de três anos, por um preço máximo de R$ 150 por MWh.
Caso não consigam repor seus contratos de fornecimento, as distribuidoras terão de adquirir energia no mercado de curto prazo em 2014. A agência de classificação de risco de crédito Moody´s estima que essa aquisição poderá custar às companhias entre R$ 4,2 bilhões e R$ 5,2 bilhões, considerando um preço de R$ 230 por megawatt-hora.
Muitos contratos que foram assinados pelas distribuidoras com as geradoras de energiano passado terminam no fim deste mês, totalizando um volume estimado em 4 mil MW. Jose Soares, vice-presidente da Moody´s, prevê que as distribuidoras poderão ficar subcontratadas entre 2 mil e 4 mil megawatts. "Se isso ocorrer, haverá uma significativa pressão sobre a liquidez das companhias, já que o montante desembolsado com a aquisição de megawatts no mercado disponível não será recuperável imediatamente por meio de reajustes tarifários", afirma a Moody´s
As companhias de distribuição só podem reajustar suas tarifas uma vez por ano, em uma dia já determinado para cada companhia. Até essa data, as empresas precisam carregar custos adicionais. "Estamos particularmente preocupados com a defasagem de tempo entre os custos mais altos incorridos pelas companhias de distribuição e o repasse para as tarifas para o consumidor final, o que poderia causar deterioração da liquidez", afirma Soares.
A Moody´s espera que os preços no mercado de curto prazo se mantenham altos, diante dos níveis mais baixos dos reservatórios de água. É esperado que o Operador Nacional do Sistema (ONS) continue despachando energia termelétrica, que é mais cara. "Isto poderia levar empresas de geração a vender eletricidade no mercado de curto prazo para se beneficiarem de preços mais altos, à custa das companhias de distribuição", afirma a agência.
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