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J Malucelli vence leilão da BR-381 – conhecida como Rodovia da Morte

O trecho de 304 quilômetros que está sendo concedido à iniciativa privada, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, compreende o Vale do Aço – onde estão localizadas grandes usinas siderúrgicas.

CNN

30/08/2024 10h06 | Atualizada em 04/09/2024 13h29


Um consórcio liderado pela 4UM, sucessora da J Malucelli, venceu o leilão da BR-381 – conhecida como “Rodovia da Morte” pelo alto índice de acidentes fatais –, realizado na sede da B3, no dia 29 de agosto.

O certame foi definido pelo critério de menor tarifa de pedágio. O consórcio vencedor ofereceu desconto de 0,94% no valor. Também fez oferta pelo ativo um consórcio liderado pelo Grupo Opportunity.

O trecho de 304 quilômetros que está sendo concedido à iniciativa privada, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, compreende o Vale do Aço – onde estão localizadas grandes usinas siderúrgica

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Um consórcio liderado pela 4UM, sucessora da J Malucelli, venceu o leilão da BR-381 – conhecida como “Rodovia da Morte” pelo alto índice de acidentes fatais –, realizado na sede da B3, no dia 29 de agosto.

O certame foi definido pelo critério de menor tarifa de pedágio. O consórcio vencedor ofereceu desconto de 0,94% no valor. Também fez oferta pelo ativo um consórcio liderado pelo Grupo Opportunity.

O trecho de 304 quilômetros que está sendo concedido à iniciativa privada, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, compreende o Vale do Aço – onde estão localizadas grandes usinas siderúrgicas.

Com um traçado sinuoso e tráfego intenso de veículos pesados, a BR-381 tem sua duplicação prometida desde a década de 1990. Essa será a quarta tentativa do governo de conceder o ativo, sendo a terceira desde 2022.

Em fevereiro de 2022, o governo de Jair Bolsonaro suspendeu o leilão dias antes da data marcada ao perceber que não haveria interessados. Já em novembro do ano passado, a gestão atual chegou a realizar o evento, mas o leilão foi deserto, sem propostas.

A fim de tornar o ativo mais atrativo, o Ministério dos Transportes remodelou o projeto. A principal mudança foi a exclusão da ampliação de capacidade e melhorias entre os kms 427 e 458,4 da rodovia, que serão executadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Este trecho de 31 km vai da capital mineira, Belo Horizonte, a Caeté (MG) e é considerado o mais “difícil” do empreendimento. A avaliação do governo foi de que a remodelagem endereçou riscos de engenharia e demanda, além da questão social de remoção de famílias da região onde haverá obras, que será realizada pelo Dnit, não pela empresa parceira.

Do total de R$9 bilhões previstos para o trecho de 304 quilômetros da rodovia, R$5,5 bilhões serão destinados para investimentos, como novas obras, e R$3,7 bilhões para serviços operacionais.

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