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Intenção de investimento dos empresários da construção recua

Apesar da queda, indicador continua acima da média histórica. Pesquisa também revela que desempenho e confiança do setor pioraram em janeiro

Assessoria de Imprensa

21/02/2025 15h51


O índice que mede a intenção de investimento dos empresários da indústria da construção caiu 3,1 pontos em fevereiro – de 45,1 para 42 pontos. É o que revela a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nesta sexta-feira (21).

Ainda assim, o indicador continua acima da média histórica, de 37,9 pontos, sugerindo que a intenção de investimento é maior que o usual.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) d

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O índice que mede a intenção de investimento dos empresários da indústria da construção caiu 3,1 pontos em fevereiro – de 45,1 para 42 pontos. É o que revela a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nesta sexta-feira (21).

Ainda assim, o indicador continua acima da média histórica, de 37,9 pontos, sugerindo que a intenção de investimento é maior que o usual.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da indústria da construção caiu 0,3 ponto em fevereiro, para 49,3 pontos. É o segundo mês consecutivo em que o indicador fica abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que mostra que os empresários do setor seguem pessimistas. Valores acima da linha de 50 pontos indicam otimismo.

Segundo os empresários da construção, o cenário atual é negativo para as empresas e para a economia em relação ao que era há seis meses. Os industriais do setor se mantêm pessimistas ao projetar os próximos seis meses da economia, mas otimistas quanto ao futuro dos próprios negócios.

Em janeiro de 2025, o índice de atividade da construção ficou em 43,7 pontos, abaixo, portanto, dos patamares observados em dezembro de 2024 e em janeiro desse mesmo ano. Isso significa que o ritmo da atividade caiu, revela o levantamento.

“A indústria da construção tem sentido a elevação da taxa de juros. Pesquisas já mostraram isso, e a alta da Selic que ocorre desde o fim do ano passado se reflete na queda da atividade”, explica Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.

Já o índice do número de empregados do setor praticamente não mudou na passagem de dezembro para janeiro. Passou de 45,7 para 45,6 pontos.

A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) da indústria da construção se situa em 67% em janeiro. Trata-se de uma desaceleração de um ponto percentual em relação à UCO registrada no mesmo mês do ano passado.

Em fevereiro, o índice que mede a expectativa para o nível de atividade não mudou. Já os índices de expectativa para o número de empregados e de novos empreendimentos subiram 0,6 e 0,5 ponto, respectivamente, enquanto o de compra de insumos e matérias-primas caiu 1,2 ponto. Os empresários da construção continuam com projeções positivas para todas essas variáveis.

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