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Infraestrutura competitiva é crucial para impulsionar comércio exterior, diz executivo

Segundo o presidente da Maersk, expansão do calado no Porto de Santos é urgente

Assessoria de Imprensa

31/03/2022 11h00 | Atualizada em 31/03/2022 12h29


O presidente da Maersk no Brasil, Julian Thomas, pediu aumento de investimentos para desenvolver a infraestrutura dos portos brasileiros, especialmente do Porto de Santos (SP), que está em processo de privatização.

“Apoiamos a modernização e o aumento dos investimentos no Porto de Santos, garantindo uma infraestrutura competitiva para o crescimento do comércio exterior brasileiro”, afirma.

Nesse cenário, ele defende a ampliação do calado para 17 metros na primeira fase da concessão. “Esse é o investimento mais crítico para maximizar o potencial do maior complexo portuário do país”, analisa.

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O presidente da Maersk no Brasil, Julian Thomas, pediu aumento de investimentos para desenvolver a infraestrutura dos portos brasileiros, especialmente do Porto de Santos (SP), que está em processo de privatização.

“Apoiamos a modernização e o aumento dos investimentos no Porto de Santos, garantindo uma infraestrutura competitiva para o crescimento do comércio exterior brasileiro”, afirma.

Nesse cenário, ele defende a ampliação do calado para 17 metros na primeira fase da concessão. “Esse é o investimento mais crítico para maximizar o potencial do maior complexo portuário do país”, analisa.

De acordo com dados disponibilizados na consulta pública sobre a privatização do Porto de Santos, antecipar o aprofundamento do canal já em 2026 geraria uma economia de aproximadamente R$ 45 milhões

Simultaneamente, a antecipação também geraria custos adicionais com dragagem de manutenção, da ordem de R$ 40 milhões ao ano, no período de 2026 a 2033.

Porém, os benefícios gerados pela economia de escala, bem como a possibilidade de expansão do comércio exterior, superam o custo adicional com a dragagem de manutenção.

“A expansão direta tornará o porto mais competitivo. Portanto, dividi-la em duas fases não seria eficiente”, ressalta.

Thomas destaca ainda que aumentar a profundidade do canal permitirá o acesso de navios maiores em Santos, como os de 15 mil TEUs, em comparação com os navios de 9 mil TEUs que escalam no porto atualmente.

Considerando as premissas atuais, a antecipação da profundidade de 17 metros permitiria o transporte adicional de 1.700 a 2.300 TEUs por escala já em 2026.

“Uma limitação que impede a operação dos navios mais eficientes do país impacta todos os outros portos, assim como o desenvolvimento da economia brasileira”, avalia Thomas.

Ele destaca que os novos navios, que devem entrar em operação a partir de 2023, têm capacidade para 22 mil TEUs.

As novas embarcações, afirma, implantarão maior capacidade para o cenário global de transporte. “Portanto, ter um calado de 17 metros no Porto de Santos é fundamental para acomodar esses novos navios”, explica.

“Assim, adiar os investimentos em infraestrutura que permitam a operação dessas embarcações no Brasil vai na contramão do resto do mundo”, adverte.

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