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Indústrias de calcário investem em sustentabilidade

Usinas de geração de energia solar já estão em 30% das empresas, aponta Sinecal

Assessoria de Imprensa

28/05/2024 13h31


A Indústria de Mineração, além de essencial na vida da população, também pode ser sinônimo de sustentabilidade. Em Mato Grosso, o setor vem ampliando os investimentos em tecnologias e boas práticas ambientais.

No segmento de Calcário Agrícola, a implantação de usinas de energia solar está em expansão. Sete plantas industriais já contam com produção própria do insumo, gerando energia suficiente para atender o equivalente ao consumo de 2 mil casas.

O Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário de Mato Grosso (Sinecal) aponta para uma capacidade instalada de

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A Indústria de Mineração, além de essencial na vida da população, também pode ser sinônimo de sustentabilidade. Em Mato Grosso, o setor vem ampliando os investimentos em tecnologias e boas práticas ambientais.

No segmento de Calcário Agrícola, a implantação de usinas de energia solar está em expansão. Sete plantas industriais já contam com produção própria do insumo, gerando energia suficiente para atender o equivalente ao consumo de 2 mil casas.

O Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário de Mato Grosso (Sinecal) aponta para uma capacidade instalada de geração de 10 megawatts, com 28 mil placas fotovoltaicas numa área total de 130 mil metros quadrados.

Os investimentos realizados pelas indústrias que já contam com essa tecnologia (cerca de 1/3 das associadas à entidade) perfazem o montante de R$ 40 milhões.

Renovável, a energia solar é uma fonte de energia limpa e projeta Mato Grosso como o 5º maior Estado no ranking nacional de potência instalada.

O parque solar mato-grossense corresponde a 1,7 mil megawatts, 6,1% da geração distribuída no país, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O panorama revela a acelerada evolução da energia fotovoltaica no Brasil. Hoje, tem a segunda maior contribuição à matriz energética nacional (18%), atrás somente da fonte hídrica. E, no que depender do setor industrial como um todo e da mineração de calcário, em específico, ainda há muito a crescer, destaca a presidente do Sinecal, Kassie Regina Riedi Queiroz.

“Temos em Mato Grosso, especialmente, a vantagem natural – alta incidência solar – e a atratividade mercadológica e ambiental que formam o contexto ideal para que mais plantas industriais tenham esse suporte energético. No plano dos negócios, temos a perspectiva de redução nos custos futuros de produção, a longo prazo, ao passo que o benefício ambiental já é usufruído por toda a sociedade”, destaca.

Conforme balanço divulgado pela Absolar e Aneel, atualizado em meados de abril, mais de 47 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) deixaram de ser emitidas na atmosfera, no Brasil, graças à geração e uso da energia fotovoltaica.

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