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Indústria do cimento reduz emissão de CO₂

O setor aprimora e amplia o uso de tecnologias como o coprocessamento para reduzir os impactos ambientais

Assessoria de Imprensa

29/06/2022 15h03 | Atualizada em 30/06/2022 13h41


A redução da emissão de gases de efeito estufa, visando alcançar a neutralidade em carbono até 2050, tem sido um dos principais desafios do setor industrial nos tempos atuais.

Em apoio à agenda climática, a indústria do cimento tem promovido esforços significativos para reduzir o impacto gerado ao meio ambiente, com ações que levaram o Brasil a se tornar uma referência mundial como um dos países que emite a menor quantidade de CO2 por tonelada de cimento produzida no mundo.

Considerada uma atividade intensiva na emissão de gases de efeito estufa, a indústria cimenteira responde, globalmente, por cerca de 7% de todo o gás carbônico emitido pelo homem.

Entretanto, em função de ações que vêm sendo conduzidas há décadas pelo setor, bem como do próprio perfil de emissões nacionais, no Brasil essa participação é de quase um terço da média mundial – ou 2,3% - segundo o Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa.

A agenda de carbono é o maior e mais importante compromisso com o meio ambiente já firmado pel

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A redução da emissão de gases de efeito estufa, visando alcançar a neutralidade em carbono até 2050, tem sido um dos principais desafios do setor industrial nos tempos atuais.

Em apoio à agenda climática, a indústria do cimento tem promovido esforços significativos para reduzir o impacto gerado ao meio ambiente, com ações que levaram o Brasil a se tornar uma referência mundial como um dos países que emite a menor quantidade de CO2 por tonelada de cimento produzida no mundo.

Considerada uma atividade intensiva na emissão de gases de efeito estufa, a indústria cimenteira responde, globalmente, por cerca de 7% de todo o gás carbônico emitido pelo homem.

Entretanto, em função de ações que vêm sendo conduzidas há décadas pelo setor, bem como do próprio perfil de emissões nacionais, no Brasil essa participação é de quase um terço da média mundial – ou 2,3% - segundo o Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa.

A agenda de carbono é o maior e mais importante compromisso com o meio ambiente já firmado pela indústria do cimento. Tanto que, há quase 20 anos, o setor criou o que é hoje considerado o maior banco de dados de emissões e indicadores ambientais de uma atividade industrial no mundo, com o objetivo permanente de mitigar as referidas emissões. Este banco de dados é abastecido por oito associações e 48 das maiores empresas cimenteiras do planeta, cobrindo cerca de 850 fábricas no mundo todo.

“Mas esta posição de destaque, ao mesmo tempo em que é um reconhecimento ao esforço do setor no combate às mudanças climáticas, representa um enorme desafio, produzir o cimento necessário ao desenvolvimento do país, buscando ao mesmo tempo soluções para reduzir ainda mais as suas emissões de CO2”, destaca o presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, Paulo Camillo Penna.

Diante desse cenário, o setor tem aprimorado e ampliado o uso de tecnologias como o coprocessamento de combustíveis alternativos para substituição de um insumo intensivo em carbono: o coque de petróleo – combustível fóssil usado na queima do calcário para se obter o clínquer, o principal insumo do cimento.

Empresas – Desde a década de 90, a Votorantim Cimentos realiza de forma pioneira no Brasil o coprocessamento com o objetivo de substituir o coque de petróleo por matérias-primas alternativas para gerar energia térmica para produção de cimento.

Esta tecnologia permite promover a economia circular, destinando corretamente resíduos e biomassas, fortalecendo a cadeia de reciclagem e gerando renda para comunidades locais. O primeiro resíduo utilizado pela empresa no coprocessamento foi o pneu e, hoje, ampliou sua atuação para diversos tipos de biomassas, como o carroço de açaí, no Pará, e resíduos, como o CDR (Combustível Derivado de Resíduo) que usa o resíduo urbano não utilizado na reciclagem e na compostagem para produção de cimento, em São Paulo e Paraná.

Somente em 2021, com a substituição energética, a empresa evitou o consumo de 525 mil toneladas de coque de petróleo, ou seja, cerca de mais de 13 mil caminhões desse combustível fóssil e importado que deixaram de ser comercializados, transportados e utilizados nos fornos de cimento.

A InterCement é outra empresa do setor que tem empregado esforços para reduzir o consumo de derivados de petróleo e consumir combustíveis alternativos por meio do coprocessamento.

Em 2021, a iniciativa Biomassa Brasil, um projeto de economia circular integrado com o investimento social privado da empresa, disponibilizou a associações e cooperativas de agricultores oportunidades de desenvolvimento pessoal e fortalecimento de seus negócios. Tal processo viabilizou a compra e uso de cascas de baru, babaçu e licuri em substituição aos combustíveis fósseis, gerando renda para as famílias produtoras das comunidades da Bahia e de Goiás.

“Vale ressaltar que a quantidade total dos resíduos coprocessados pela InterCement Brasil no ano de 2021 foi de 352.935 toneladas -- equivalente à geração de resíduos de uma cidade de cerca de 900mil pessoas, como Campo Grande/MS, João Pessoa/PB ou Natal/RN”, afirma Livio Kuze, CEO da InterCement Brasil.

A LafargeHolcim Brasil acredita que a descarbonização da indústria do cimento traz benefícios operacionais, econômicos, sociais e ambientais.

Para tanto, a companhia já pratica uma matriz energética consolidada com mais de 50% de combustíveis alternativos com algumas unidades já atingindo patamares superiores a 80%.

Para 2022, está prevista a utilização de mais de 350 mil toneladas de biomassa. Adicionalmente e muito alinhado aos princípios da economia circular, a empresa investe também no uso de CDRU (Combustível Derivado de Resíduo Urbano) com uma previsão de mais de 50 mil toneladas em 2022.

Só a utilização de biomassas e CDRU evitarão em 2022 a utilização de mais de 220 mil toneladas de combustível fóssil tradicional. “Como resultado destas e outras ações, do total de cimento hoje produzido pela empresa, mais da metade já apresenta emissão de CO2 inferior a 430 kg CO2/ton cimento”, destaca Adrianno Arantes, Diretor Industrial, Sustentabilidade e Geocycle da LafargeHolcim Brasil.

Em 2021, a Cimento Nacional, atingiu o percentual de 13% de redução de dióxido de carbono em relação a 2020, chegando a um importante resultado global nacional de 479 kg CO2 /t de cimento.

Entre suas diversas ações, destaca-se o aumento gradativo da substituição térmica de combustíveis fósseis nos fornos de clínquer com o aumento das taxas de queima de resíduos, que chegou a 28% no ano passado.

Ademais, a indústria tem ampliado as adições nos produtos e assegurado a diminuição do fator clínquer, investindo continuamente na otimização de seus processos produtivos, visando reduzir o consumo de energia elétrica e térmica. “Nossos desafios não param por aqui, afinal, a sustentabilidade é uma prática contínua na nossa empresa.

Temos o compromisso, por meio de uma equipe qualificada e engajada, de contribuir para a preservação ambiental e trabalhar fortemente na redução da pegada de carbono dos nossos produtos, respeitando as pessoas, as instituições e o planeta”, afirma José Eduardo Ramos, CEO da Cimento Nacional.

A Ciplan investe em projetos de redução das emissões de CO2 como também na redução de custos de produção. Em uma de suas ações, foi inaugurada em março de 2022 a instalação de coprocessamento localizada na Fábrica Matriz, no Distrito Federal.

A unidade está preparada para trabalhar com diversos tipos de combustíveis alternativos, como pneu picado, biomassas, CDRU (Combustível Derivado de Resíduos Sólidos Urbanos) e resíduo classe II, substituindo os combustíveis fósseis, como coque de petróleo, podendo chegar a taxas de substituição térmica acima de 50% nos fornos.

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