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Indústria do cimento apresenta forte alta em fevereiro

Com alta de 6,4%, vendas totalizaram 5,1 milhões de toneladas no mês, informa o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento

Assessoria de Imprensa

10/03/2025 15h20


Em fevereiro, as vendas de cimento totalizaram 5,1 milhões de toneladas no país, crescimento de 7,5% em relação ao mesmo mês de 2024, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o setor apresentou alta de 6,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

A venda por dia útil –indicador que considera o número de dias trabalhados – foi de 232,1 mil toneladas, aumento de 2,7 % em relação ao mesmo mês do ano anterior e alta de 4,1 % em relação ao acumulado no ano.

Segundo o SNIC, os principais indutores do desempenho foram o

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Em fevereiro, as vendas de cimento totalizaram 5,1 milhões de toneladas no país, crescimento de 7,5% em relação ao mesmo mês de 2024, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o setor apresentou alta de 6,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

A venda por dia útil –indicador que considera o número de dias trabalhados – foi de 232,1 mil toneladas, aumento de 2,7 % em relação ao mesmo mês do ano anterior e alta de 4,1 % em relação ao acumulado no ano.

Segundo o SNIC, os principais indutores do desempenho foram o mercado de trabalho ainda aquecido, com expansão do emprego formal, aumentando a massa salarial e do PIB, além do desempenho do mercado imobiliário.

Além disso, as vendas e os lançamentos de novos imóveis seguiram em expansão, impulsionadas principalmente pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

Preocupação – Apesar do momento promissor, a falta de mão de obra e os aumentos dos custos já impactam a confiança da construção, que caiu para o pior nível desde março de 2022.

Soma-se a esse cenário a preocupação das empresas do setor com a redução da disponibilidade de crédito via SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e FGTS, que podem afetar os investimentos e desacelerar o número de lançamentos imobiliários, diminuindo a oferta.

Nesse sentido, é consenso do mercado a necessidade de procurar alternativas de funding para as construções imobiliárias.

A mesma percepção de pessimismo foi observada pelo consumidor, que pela terceira vez consecutiva manteve-se menos confiante com a piora da inflação de alimentos, que reduz o poder de compra das famílias em bens essenciais e a elevação da taxa de juros, que agrava a situação financeira da população.

A indústria também segue com cautela quanto à situação presente.

O cenário macroeconômico, com a Selic em elevação e o câmbio desvalorizado, aliado a uma expectativa geral de desaceleração da economia, pode significar um ano difícil para o setor industrial, apesar dos bons resultados de 2024.

"Mesmo diante desse cenário desafiador, a indústria brasileira de cimento segue moderadamente otimista com a espera de um melhor desempenho do PAC e o avanço no uso do pavimento de concreto e obras do programa Minha Casa, Minha Vida", ressalta o SNIC.

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